Polícia

Estudante de medicina é condenado a 33 anos de prisão por estupro de irmã e prima

A justiça do Piauí condenou o estudante de medicina, Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira, a 33 anos oito meses e sete dias de prisão em regime fechado pelo estupro de duas meninas, uma delas sua irmã.

A decisão é do juiz Raimundo Holland Moura de Queiroz, da 5ª vara criminal de Teresina. Pelo estupro da irmã, Marcos Vitor foi condenado a 23 anos e quatro meses e pelo estupro da prima a condenação foi de 10 anos, quatro meses e sete dias.

Marcos Vitor de 23 anos está foragido há mais de um ano. Ele é suspeito de estuprar três menores de idade em Teresina. A Polícia Federal ajuda no caso.

Na decisão do juiz, o estudante foi absolvido de uma terceira denúncia de estupro também contra uma prima.

Marcos Vitor foi denunciado como suspeita de três estupros contra suas duas irmãs – uma de 3 anos e outra de 9 anos, filhas de sua madrasta, e duas adolescentes do mesmo grupo familiar.

De acordo com relatos das vítimas na DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) as crianças relataram abusos frequentes dentro de casa e em viagens de família. Disse ainda que elas contaram ser abusadas pelo estudante durante brincadeiras, tomando banho com ele, trancadas em quarto e jogando videogame.

A denúncia contra o estudante de medicina foi feita à polícia em agosto de 2021. As violências sexuais ocorriam, diz a mãe de uma das vítimas, quando Marcos Vitor tinha oportunidade de ficar sozinho com as meninas.

Em depoimento, a mãe informou que por causa dos abusos, sua filha teve depressão, se automutilou e tentou suicídio. Para ela, o estudante de medicina agora foragido é um psicopata.

A mãe apresentou à polícia cópias de mensagens de WhatsApp, de uma conversa que teria ocorrido entre o condenado e a madrasta dele (a mãe da adolescente é irmã da madrasta do estudante).

Nas mensagens, segundo a autora da denúncia, o estudante confessa os abusos e pede perdão à madrastra. Uma das mensagens seria: “Essa foi uma parte escura da minha vida que me envergonho muito e que eu nunca queria voltar…Eu faço o que for preciso para tentar reverter todo impacto negativo que eu causei…”.

A irmã do estudante chegou a ter lesão genital e foi pedido exames para saber se ela tinha alguma doença sexualmente transmissível.

O caso foi destaque nacional e chocou o país.

 

Por  Yala Sena

 

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