Empresário acusado de mandar matar advogado é preso no litoral do Piauí
O empresário Norman Gonçalves de Sá foi preso, na noite desta quarta-feira (7), em Parnaíba no Piauí. O empresário era fugitivo da justiça do Maranhão.
Ele foi condenado a 26 anos e dois meses de prisão, pelo crime de homicídio.
Norman, que é conhecido por Júnior do Posto, foi acusado de ter mandado matar, o advogado Almir Silva Neto, 41 anos, em dezembro de 2008, na cidade de Barra do Corda no Maranhão (a 459 quilômetros de São Luís).
O corpo do advogado foi encontrado carbonizado dentro de um veículo modelo Fiat uno que pertencia à vítima, próximo ao povoado Baixão da Pedra, município de Barra do Corda. A motivação do crime segundo as investigações teria sido um caso amoroso que o advogado teve com a mulher do empresário.
Segundo a polícia, ele estava jantando em um restaurante em Parnaíba, quando recebeu voz de prisão. O empresário vinha sendo monitorado por uma equipe do serviço de inteligência (Reservado) da polícia Militar do Piauí. Norman foi preso na frente da filha e do genro. A filha do empresário atualmente mora na cidade de Parnaíba. Para a polícia ele informou que estava na cidade apenas visitando a filha e o genro.
Mais três pessoas foram presas na cidade de Barra do Corda, acusadas de envolvimentos na trama criminosa que vitimou o advogado. José Vieira da Silva, o “Mansidão”, apontado como o executor, e Nilton Wiess, conhecido por Otinha, suspeito de ter dado apoio a José Viera, e uma suposta namorada do empresário, que teria sido usada como isca, para atrair o advogado para emboscada, identificada por Elaine Cristina Gonçalves.
Entre os acusados estão: José Vieira da Silva, o “Mansidão”, e Elaine Cristina Gonçalves.
Durante o tempo em que ficou foragido, Norman, chegou a utilizar vários desfaces. Segundo as informações, ele fez algumas cirurgias plásticas para tentar despistar a polícia.
Em 2019, o empresário Norman Gonçalves, gravou um áudio ameaçando de morte, o Deputado Estadual do Maranhão, Rigo Teles, os filhos de um desembargador e de um juiz.
Com informações do Portal Litoral Notícias*