Dois são acusados como cúmplices na morte do Professor Marcílio. Motivo: busca por lucro fácil
O delegado Alisson Landim conversou com a imprensa de Barras e falou que, apesar do inquérito sobre a morte do Professor de Batalha, Marcílio Borges, não ter sido concluído, a motivação foi patrimonial.
Nos crimes patrimoniais é comum que o juiz defina que o motivo foi a busca pelo “lucro fácil”. Isso faz, inclusive, que a pena seja aumentada.
Isso significa que não houve motivação sexual, como se especulou inicialmente.
De acordo com o delegado, duas pessoas estão envolvidas. Um é maior de idade e foi encaminhado para o sistema prisional e o outro, que é menor, foi ser encaminhado para o sistema socioeducativo.
“Pelas investigações, apenas os dois estão envolvidos, mas o inquérito ainda não foi concluído”, disse o delegado.
Os dois – de iniciais M.F. e K. – fizeram exame de corpo e delito em Barras. Na tarde desta quinta-feira (8), uma viatura da polícia civil levou os dois (foto abaixo). O menor já está no Complexo de Defesa da Cidadania (CDC), em Teresina, onde aguardará designação da Justiça; E o maior na penitenciária de Esperantina onde aguardará julgamento.
O delegado também não respondeu sobre a premeditação do crime. O que se sabe é que a vítima foi atraída para Barras por um dos envolvidos.
O professor encaminhou para um amigo um áudio com a voz de um dos acusados o convidando para ir participar de um churrasco em Barras.
Marcílio foi diretor das Unidades Escolares Conselheiro Saraiva e Dedila Melo e se destacou na área Cultural, tendo seu ápice no Grupo Cultural Arraia dos Matutos, grupo que conquistou incontáveis títulos Piauí afora.
Longah