Polícia

DHPP deve fazer acareação entre testemunhas da morte de cunhados

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) deve fazer uma acareação após inconsistências no depoimentos de testemunhas da tragédia familiar que acabou resultando na morte  de dois cunhados e uma babá gravemente ferida. Até o momento, a hipótese levantada é que apenas o atirador desportivo Daniel Flauberth Gomes Nunes Leal, 38 anos, teria efetuado os disparos. Contudo, a investigação aponta para divergências.

Um dos pontos a ser esclarecido está relacionado à faca supostamente usada pelo funcionário público, Felipe Guimarães Martins Holanda, 37 anos. Depoimentos dão conta que a faca estava nas mãos de Felipe quando o mesmo bateu à porta da casa de Daniel que efetuou o disparo e terminou atingindo a babá. Em seguida, os dois travaram luta corporal. Pelo relato, a faca deveria estar próximo ao corpo de Felipe. Contudo,  a mesma foi encontrada dentro de um jarro de planta, situação que intriga os policiais e gera questionamentos se, mesmo ferido na região da virilha, ele teria condições de colocar a faca neste local ou se foi colocada por um terceiro e com qual finalidade.

Outra situação que chama atenção é o local do tiro que teria sido efetuado por Daniel após atirar no cunhado e na babá. Exames preliminares realizados no local apontam que o tiro  na cabeça de Daniel teria sido na testa, uma área considerada improvável de ser atingida quando o atirador tenta tirar a própria vida.

O caso ocorreu no último sábado (30), no bairro São Pedro, na zona Sul de Teresina. A motivação para a tragédia seria divergências familiares que teve como ápice o choro de uma criança, filha de uma das vítimas. 

Laudos técnicos do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal são indispensáveis para a elucidação do caso. O DHPP segue investigando o caso.

Por Graciane Araújo
Com informações Tiago Melo (TV Cidade Verde)

 

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