Polícia

Câmera mostra última imagem de Firmino Filho; DHPP solicita perícia do local

O coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Baretta, confirmou que a Polícia Civil investiga a morte do ex-prefeito de Teresina, Firmino Filho.

Ele, não quis adiantar nenhuma hipótese da morte, mas garantiu: “toda morte violenta é tratada no DHPP como fato criminoso. Firmino Filho foi um grande líder político e Teresina, o Piauí e a família merecem saber o que aconteceu de forma verdadeira e é isso que iremos trazer na investigação para que não se crie especulação ou ilações”, disse Baretta.

O carro do ex-prefeito já está no pátio do DHPP e passará por perícia. Nesta quinta-feira (08), o delegado Divanilson Sena, do DHPP, deve escutar pelo menos seis testemunhas.

Baretta faz questão de ressaltar que o DHPP trabalha com metodologia de investigação e “não com achismo”. Baretta confirmou que o DHPP solicitou exames do local, laudo cadavérico, que realiza diligências e adota outros procedimentos. “Eu acredito que vamos esclarecer todos os fatos”, disse o delegado.

Firmino Filho foi encontrado morto na última terça-feira (6) em frente ao edifício Manhattan River Center, na zona Leste de Teresina. Ele caiu do 14º andar, onde funciona o Tribunal de Contas da União (TCU), local que trabalhava como auditor fiscal.

A reportagem apurou que Firmino Filho chegou ao prédio do TCU, na última terça-feira, por volta das 8h para trabalhar. Uma das últimas imagens mostra Firmino em um prédio. A Polícia não confirmou se era no TCU ou em outro edifício.

O edifício Manhattan River Center é todo vigiado por câmeras, principalmente no andar do TCU. Gravações de estabelecimentos em frente ao prédio também foram solicitadas. A perícia recolheu todo o material no dia da morte do ex-prefeito. Os pertences de Firmino Filho encontrados no 14º andar foram os sapatos e o celular. O copeiro que viu Firmino na janela do prédio e chegou a cumprimenta-lo, antes da morte, também será ouvido.

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Barretta garante que tudo será esclarecido. 

 

“Eu não posso dizer que é suicídio antes de verificar os fatos e concluir a investigação. Se a gente chega em um rio e vê uma pessoa morta, não posso dizer que foi afogamento. É preciso uma investigação para apurar tudo”, disse o delegado.

Baretta destacou que Firmino Filho saiu da vida pública para entrar na história política do Piauí.

 

“Vimos a comoção”. Ele ressalta que a verdade dos fatos será posta na investigação.

“A investigação tem todo o procedimento operacional, a polícia requisitou perícias e outros procedimentos para esclarecer os fatos para que não haja dúvidas”.

Cidade Verde

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