ALERTA GERAL:Jovem esperantinense cai em golpe na internet e perde R$ 4 mil ao tentar comprar moto
Vitima registrou boletim de ocorrência na tentativa de recuperar todo o dinheiro de volta
Um jovem que trabalha como vigia de uma repartição publica em Esperantina, perdeu R$ 4.000 (quatro mil reais) após cair no golpe conhecido como falso intermediário.
De acordo com informações, o jovem esperantinense, tentava comprar uma motocicleta em um site de compras e vendas pela internet.
Segundo relatos, o jovem inexperiente acabou transferindo o dinheiro para um estelionatário que logo após a transação bloqueou o mesmo.
O fato é que os familiares do jovem prejudicado registraram um Boletim de Ocorrência na sede da 13ª Delegacia Regional de Policia Civil com o intuito de recuperar todo o dinheiro depositado na conta do criminoso.
DELEGADO FAZ ALERTA
O delegado Odilo Sena, titular do 6º DP, conta que o golpe é comum em Teresina e outros municípios e existem vítimas que perderam até R$ 90 mil.
“Geralmente são golpes de alto valor. É um golpe baseado na demanda da oferta e procura. Tem uma pessoa de boa fé tentando comprar algo e uma pessoa de boa fé tentando vender algo. Nesse meio aparece o criminoso que diz que quer comprar o produto à venda para um parente, um primo, um pai. Nisso, o criminoso diz pra nenhuma das vítimas se falarem e ainda oferece uma falsa vantagem, diz para a pessoa que está vendendo não falar o valor que está vendendo que vai dar uma comissão. O criminoso manipula pessoas de boa fé, interage como quisesse comprar, mas coloca outra pessoa, dá uma conta, mas não quer fechar nada”, explica o delegado.
Odilo Sena faz um alerta e aponta atitudes que devem ser tomadas durante uma compra.
“Primeiro tem que ter cautela, pois você está falando com uma pessoa que não conhece; Às vezes, a pessoa dá o nome de Raimundo e a conta é no nome de Francisco. Já é algo pra desconfiar. O segundo é desconfiar, pois você não sabe com quem está negociando; o terceiro é confirmar a informação, é falar diretamente com a pessoa, conversar com quem está vendendo, pedir o documento, a conta do banco, entre outros cuidados”, alerta Sena.
RESSARCIMENTO
O delegado diz que há uma resolução que possibilita o ressarcimento parcial. Uma das primeiras medidas é registrar boletim de ocorrência.
“A vítima tem até 80 dias para administrativamente requerer junto ao banco. Para isso, a pessoa tem que procurar os canais do banco para qual fez a transferência, explicar a situação, apresentar o boletim de ocorrência. O banco avalia e ressarce ou não. Em caso negativo, pode buscar a Defensoria Pública ou um advogado para ser ressarcido, pelo menos, parcialmente”, explica Odilo Sena.
Colaboração de Graciane Araújo