Polícia

Advogado é preso suspeito de traficar canabidiol e supermaconha em mansão

Um advogado de 65 anos foi preso ,em flagrante, nesta quinta-feira (4), suspeito de tráfico de drogas. Policiais da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre) encontraram supermaconha, haxixe e óleo de canabidiol na casa de luxo em que ele mora no bairro Santa Isabel, zona Leste de Teresina.

Na casa a polícia flagrou, ainda, materiais como estufa, sementes, balança de precisão, equipamento aquecedor  e vaporizador que indicam que na residência funcionava uma espécie de laboratório de drogas.

A prisão foi acompanhada por membros da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil- seccional Piauí. No momento do flagrante o preso chegou a dar um nome falso para os policiais.

 “Cumprimos inicialmente mandado de busca e no local encontramos esta pessoa que se apresentou como advogado. Em três quartos da casa encontramos com materiais próprios para o cultivo de maconha, mas não havia planta. Mas as estufas existiam, a parte de laboratório. Em outro cômodo encontramos malas com skank, a supermaconha, e maconha acondicionadas em pote de vidro”, conta o delegado Éverton Ferrer.

A polícia também encontrou óleo extraído da maconha misturado com a azeite. Os policiais suspeitam que a substância seria utilizada para a preparação de alimentos.

O vasto material apreendido ocupou boa parte da recepção da delegacia. O delegado Éverton Ferrer disse que diante da estrutura do laboratório acionou perícia da Equatorial, que constatou que no local havia “ gato” de energia.

O advogado foi autuado por tráfico de drogas, estelionato e falsificação ideológica.

Alto padrão 

O delegado  Éverton afirma que as investigações irão continuar para identificar pessoas que supostamente atuavam no laboratório com o advogado.

Segundo policiais da Depre, as substâncias, supostamente eram traficadas pelo advogado, eram adquiridas por pessoas de alto poder aquisitivo.

Para se ter ideia do valores, 1 grama de haxixe, por exemplo, custa de R$ 30 a R$ 40.  Já 10 ml de  óleo de canabidiol, por exemplo, é vendido R$ 500.

“As investigações continuam e quem tiver envolvido pode aguardar que as operações da Depre continuarão”, acrescenta o delegado Éverton.

O advogado não teve o nome revelado e foi conduzido para a sede da Depre, onde está sendo autuado. Ele é natural do Rio Grande do Sul e mora há 15 anos no Piauí.

 

Por  Izabella Pimentel

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