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Polícia prende fisioterapeuta suspeito de dar golpes usando nome da Alepi

Um fisioterapeuta foi preso nesta terça-feira (12) suspeito de praticar golpes utilizando o nome da Assembleia Legislativa do Piauí.

De acordo com a Polícia Civil, ele atraia às vítimas ofertando locação de veículos em falsos contratos com empresas públicas ou privadas. Ele recebia valores como adiantamento e não efetuava a locação. Wilanimy Peterson Guedes de Miranda e Silva, de 31 anos, foi preso em flagrante na zona Sul e já havia sido preso pelo mesmo crime de estelionato em 2017. Segundo cálculo da Polícia, o prejuízo chega a mais de R$ 100 mil.
O coordenador do Grupo de Apoio Operacional da Gerência de Polícia Metropolitana, Joatan Gonçalves, confirmou que 12 vítimas da cidade de Demerval Lobão prestaram depoimentos hoje relatando que o suspeito cometeu o mesmo tipo de crime.
“Ele oferecia essa vantagem, dizendo que tinha vaga para agregar esse veículo (na Assembleia), que precisaria da documentação destas pessoas, e de uma importância em dinheiro para começar o serviço e para custear também os honorários. O fato é que não tem vínculo nenhum com a Assembleia, que nunca ia colocar os veículos alugados para lá e as pessoas acreditando passavam essas importâncias em dinheiro”, contou.
Joatan disse que em 2017, Willaminy já foi preso por realizar o mesmo golpe utilizando o nome da Prefeitura de Teresina. O suspeito foi autuado por crime de estelionato. “Ele tem um ficha criminal bastante extensa, por vários crimes, ele já cometia esse mesmo tipo de crime. Vai ser conduzido à Central de Flagrantes e talvez vá responder até por falsidade ideológica, porque a gente verificar a questão da documentação”.
A prisão em flagrante foi feita na zona Sul. “Nós conseguimos fazer a prisão dele no momento em que a vítima repassava a ele uma certa importância em dinheiro pelo pagamento desse suposto serviço que ele prestava”.
Ainda de acordo com Joatan, Wilanimy recebia adiantamentos que variavam entre R$ 5 a 45 mil. “A gente tem informações e algumas provas de valores bastantes vultuosos que variam entre R$ 5 e 45 mil, e também uma conta bancária de uma pessoa que recebia essas importâncias em dinheiro para repassar posteriormente para ele”.

Por Lyza Freitas

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