O promotor de Justiça Eliardo Cabral disse na manhã desta terça-feira (18) que a Polícia Civil não está investigando um desvio que a estudante de Direito Fernanda Lages fez um quarteirão antes de sua chegada na obra do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PI). Esta passagem, segundo o promotor, serviu para que a universitária pegasse uma pessoa, com a qual havia combinado horário, por trás do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes do Piauí (Dnit/PI). Eliardo Cabral, que acompanha as investigações sobre a morte de Fernanda junto com promotor Ubiraci Rocha, afirmou que “esta pessoa” não poderia ficar na frente do TRT, “pois seria reconhecida”.
No dia em que foi feita a primeira reprodução simulada, 29 de setembro, o desvio feito pela perícia intrigou aos promotores. “Estávamos seguindo o carro e vimos que Fernanda deu uma volta enorme, sendo que estava a 150 metros do TRT”, relatou o promotor.
Um dos fatos que reforçam o contorno feito pela estudante antes de sua chegada ao TRT é a declaração do vigia Domingos Pereira da Silva dos Santos, de plantão na obra por onde Fernanda Lages teria entrado. “Quando o Domingos foi trocar de turno falou ao vigilante Miguel que o carro que estava em frente ao Tribunal (TRT) era de um pessoal”, pontuou Eliardo Cabral explicando que “Fernanda pegou alguém nos fundos do Dnit e voltou para o TRT”.
A partir desta nova hipótese de percuso, o promotor Eliardo Cabral ratifica a afirmativa que o vigia Domingos conhecia o “pessoal” que adentrou na obra. “Você acha que o Domingos iria deixar entrar um pessoal que ele não conhecesse?”, questionou o promotor acrescentando em seguida: “Quem iria para os fundos do Dnit para esperar essa moça chegar?”
O percurso feito durante a reprodução simulada do crime teve como base o registro de quatro câmeras de segurança, que acompanharam a trajetória de Fernanda desde a saída do bar Pernambuco. Para Eliardo Cabral, a Polícia Civil ignorou o fato uma vez que não investigou a situação. “A polícia tinha obrigação de saber o que ela foi fazer neste desvio. É um atestado do descaso e da falta de interesse de fazer esse trabalho”, finalizou o promotor.
O delegado da Cico (Comissão Investigadora do Crime Organizada) Thiago Dias, que trabalha nas investigações da morte de Fernanda, explicou que a hipótese do contorno já foi descartada pela polícia. “Na reconstituição, nós queríamos testar duas hipóteses: a de que Fernanda seguiu direto do Bar Pernambuco para a obra do TRT e a de que ela teria feito aquele contorno. Mas, a perícia, acho que por pressa, acabou fazendo só uma das hipóteses, o trajeto por trás. Mas, através de imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos próximos do local, já ficou claro para a polícia que Fernanda seguiu direto: ela não fez o contorno”, enfatizou.
Fonte: O Dia
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ELES INVESTIGAM TANTO E TODA HORA MUDAM DE POSIÇÃO. NUNCA VI TANTO SACRIFICIO PRA BOTAR GENTE RICA NA CADEIA. MAS TEM UMA COISA/; OU PRENDEM OS CULPADOS DA MORTE DA ESTUDANTE, OU SOLTA-SE TODOS OS ASSASSINOS QUE ESTÃO APODRECENDO DETRÁS DAS GRADES. A LEI É IGUAL PRA TODOS.
DESTA VEZ NÃO CAI SER COMO O ELDER FEITOSA E O DONIZETE NÃO.
EU SEI QUE É TRAUMATIZANTE IR PRA CASA DE CUSTÓDIA MAS É MELHOR DO QUE ESTAR MORTO.