Os familiares do aposentado José Jacinto de Sousa de 68 anos de idade, que faleceu na manhã da última segunda-feira (30/04), na cidade de Esperantina, procuraram a equipe de reportagem do jornalesp.com, para denunciar que o idoso morreu por causa de negligência médica por parte de alguns funcionários do Hospital Regional Julio Hatman, deste município.
Familiares falam sobre negligência
Bastante contrariada, a aposentada Maria da Conceição Lima Sousa de 71 anos de idade, viúva da vitima, que reside na Avenida Bernardo Bezerra, Nº 1342, não para um só instante de se queixar que o seu esposo só veio a óbito em função da falta de atendimento pelos profissionais de saúde daquele Hospital.
Em seu relato a nossa equipe de reportagem, a viúva chegou a declarar abertamente que teve uma pessoa que presenciou quando o seu esposo chegou no referido Hospital, a procura de ser atendido se queixando de uma forte dor na região do peito esquerdo e que gostaria de fazer um exame de eletro, foi quando uma determinada funcionária que se encontrava no balcão de atendimento de pacientes disse que para ele ser atendido era preciso o mesmo ter um cartão do SUS – Sistema Único de Saúde, e que o aposentado ao afirmar que não tinha esse tipo de cartão, a atendente declarou de imediato para o mesmo que o atendimento não poderia ser feito e que ele deveria procurar uma Clínica particular da cidade para fazer o referido exame.
Dona Maria Lima, disse que de acordo com uma testemunha que presenciou o fato, ao ouvir as palavras da atendente o seu esposo pegou a sua bicicleta e ao chegar na Clínica particular do médico José Sampaio de Carvalho, o mesmo passou mal e mesmo socorrido por algumas pessoas que se encontravam no local acabou morrendo ao dá entrada no referido Hospital.
“O meu esposo deste sexta-feira que se queixava de uma dor no peito, e quando ele me disse que iria procurar falar com um médico no Hospital eu pedi várias vezes para ele ir com o meu filho no carro, infelizmente ele disse que iria sozinho, porque a dor já estava passando um pouco e eu tenho certeza se eles tivessem atendido logo ele no momento que ele chegou lá no Hospital o meu velho não teria morrido as mínguas, como ele morreu”, declarou a viúva.
Já o filho da vitima Raimundo de Lima Sousa de 45 anos de idade, que trabalha como Pedreiro, disse que o seu pai morreu devido a falta de um simples atendimento médico, por causa de um cartão.
“Eu sei que nada vai trazer de volta o nosso pai, mas a gente não vai ficar calado diante de um episódio desse, para que amanhã ou depois outras pessoas também não passem o que nós estamos passando agora”.
Segundo o Pedreiro, tão logo o Diretor daquela casa de saúde chegue em Esperantina, o mesmo vai conversar pessoalmente com ele para pedir uma explicação sobre a morte de seu pai.
Diretor rebate acusações
Procurado pela nossa equipe de reportagem para falar sobre o polêmico assunto, o atual Diretor daquela casa de saúde, Dr. Fabiano Ribeiro Soares, foi bastante taxativo.
“Se tiver alguém que quer a verdade dos fatos, sou eu, José Luiz, até porque quando soube deste episódio, a primeira coisa que fiz foi comunicar o fato ao Delegado de Policia da cidade, para que o mesmo fizesse uma apuração profunda de tudo que aconteceu naquele dia aqui no Hospital, desde a chegada do paciente por volta das 06h30min da manhã da última segunda-feira , até a sua chegada novamente já morto”.
Dr. Fabiano disse que entregou a fita com todas as gravações feitas no local, inclusive da conversa do aposentado e da funcionária que atendeu o mesmo naquele mesmo dia.
“Veja só, primeiro o paciente chegou sozinho em uma bicicleta no Hospital, e quando chegou aqui, a primeira coisa que ele perguntou para a nossa funcionária, qual era o preço de um elétron e nunca foi questionado se o mesmo tinha ou não o cartão do SUS, e quem era o médico de plantão, o que a atendente falou para ele, era se o mesmo quisesse fazer o elétron mais rápido que procurasse uma Clínica particular da cidade, até porque para fazer um eletro demora alguns dias e tem que ser agendado, em função da grande demanda”.
O Diretor explicou ainda, que no mesmo instante o aposentado se dirigiu até a Clínica do Dr. Sampaio e quando se encontrava na fila para ser atendido, de repente teve um mal súbito e logo depois veio a óbito.
“José Luiz, para você ter uma idéia, Eu não quero questionar neste momento a família do senhor José Jacinto, até porque é um momento de perda e de dor, mas, hoje, de vez em quando a gente recebe uma notícia de uma pessoa que passou mal e que acabou morrendo de um infarto fulminante, basta a gente observar a quantidade de jogadores de futebol que vem morrendo de infarto em pleno exercício da função, foi o que talvez tenha acontecido com aquele senhor naquele dia, no entanto, volto a afirmar, jamais, alguém do Hospital poderia negar um atendimento de uma pessoa em estado de urgência ou de emergência, o que não era o caso do aposentado naquele momento, já que o mesmo deu entrada normalmente no Hospital e não chegou a afirmar para a atendente que estava passando mal, apenas quis saber quanto era o preço do exame de eletro”.
O Diretor finalizou declarando que está a disposição não só dá família da vitima, mas de qualquer outra pessoa que queira tirar alguma dúvida a respeito deste triste caso.
“Eu me coloco a disposição de qualquer pessoa para esclarecer este caso, até porque se tem alguém que quer a verdade deste fato neste momento sou Eu”.
O médico aproveitou a entrevista para solicitar a população em geral que quem ainda não tirou o seu cartão do SUS que faça o mais rápido possível, em função de que o mesmo é uma reivindicação direta do Ministério da Saúde.
“Quem está cobrando o cartão do SUS, não sou Eu, o Dr. Fabiano, mas pelo contrário, é a própria presidenta Dilma Rousseff, através do Ministério da Saúde. Hoje uma pessoa que sofre um acidente de moto, aqui em Esperantina ou em qualquer outro local do estado se não tiver o cartão do SUS, não consegue se internar em nenhum Hospital de Teresina e vai acabar ficando nos corredores daqueles Hospitais de lá”, disse o Diretor.
Dr. FABIANO, me desculpe mas vc como Medico e diretor do Hospital está muito desinformado. Primeiro o atendimento a um infartado é uma prioridade, por isso deverá ser feito o exame eletro ou exame de sangue, que vai confimar o inarto ou não. se não tem eletro, mas tem exame de sangue o que é mais rápido de se comprovar. Eu já tive um infarto e a auteração no eletro no se confirmava um infarto, mar no exame de sangue foi confirmado, por isso a enfermeira deveria ter encaminahdo o paciente para análise de sangue o mais rápido possivel. Agora DR. Fabiano vc dizer que o cartão do SUS é exigencia da Presidentenda DILMA. Isto é inaceitavel, pois para um Medico independente, das leis ou metodo está a Saude e o bem estar das Pessoas. Mas digo a Voçe que fui atendido e não precisei de cartão, pois na emergengia, a prioridada e a vida do ser humano.
A nova lei penal a ser sancionada pela Dilma tiífica como crime o que ocorreu com esse senhor….
O preenchimento de uma ficha ou a apresentação de um cartão do sus não é mais importante do que a VIDA. E o direito a vida?
Estive na manhã do dia 04/03 neste hospital com minha irmã para que ele tomasse uma injeção que foi receitada pelo Médico Almir Rebêlo, pois ela estava com febre muito alta e com fraqueza. Quando la chegou ouviu a mesma coisa que o senhor falecido. SÓ É ATENDIDO SE TIVER O CARTÃO DO SUS. Ela até tem o cartão, mas como ela mora em Teresina, o mesmo não se encontrava em seu poder no momento. Mesmo assim ficou sem atendimento.
Art. 196 – A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
A constituição em momento algum diz ser OBRIGATÓRIO a apresentação de um cartão para se ter atendimento por isso acho uma falta de respeito com o cidadão além de ser um ato desumano.
Infelismente o atendimento do hospital é péssimo, cupa de quem não sei. Só sei que se ele tivesse recebido o atendimento que lhe é devido poderia ainda estar vivo.
Nao sei o q ouve de fato com esse senhor, mas uma coisa é certa é preciso que o dr Fabiano tome providencias em aperfeiçoar esses funcionários do hospital estadual e regional, pois atendem muito mal as pessoas e ainda acham que estao com razão, seja qal político for o responsável por indicar e ordenar as delegaçoes do hospital antes de tudo devera saber que se trata de hospital regional por isso nao deve selecionar a quem e de qal municipio vai ser atendido….realmente estar perssimo o funcionamento desse hospital.
abraços
Quer dizer que aí em Esperantina a vida de uma pessoa está sendo tirada por causa de um cartão do SUS, ( porque foi isso que aconteceu, a vida de uma pessoa foi tirada), e o pior é impressionante como esses profissionais da saúde deste hospital são arrogantes, parecem que tem o rei na barriga, as pessoas já vão mal para o hospital e ainda tem que aturar o descaso destes profissionais que deveriam cuidar e tratar da saúde das pessoas, isso é realmente uma vergonha e é também caso de polícia.
Sei q é um caso muito sério,já passei por várias vezes por isso nesse hospital.principalmente essas atendentes,tratam agente com se fôssemos animais,UM BELO DIA LEVEI A MINHA FILHA COM DOR NO PEITO NA MADRUGADA ,O MÉDICO Dr.F…FALOU Q ELA NÃO TINHA NADA ERA SÓ MUITO ANSIOSA !!!detalhe PERGUNTOU SE ELA JÁ NAMORAVA ? MANDOU DE VOLTA PRA CASA… (pra bom entendedor meia palavra basta !!!!!!!!)
por causa de uma funcionária que não trabalha com dedicação, minha esposa quase perde o bebê a um ano atrás, tive que me alterar e cheguei até a discutir com ela, Dr. Fabiano o sr. tem que ficar mais atento aos seus funcionários, pois tem, sim funcionários não dedicados aí no HJH de esperantina, apesar de ter também funcionários exemplares…
meu Deus a que ponto chegou a saude na minha querida e saudosa cidade – lembro de varias vezes ter recorrido a ajuda no referido hospital e nao ter sido bem atendida – eh triste ver que eh uma profissao tao bonita sendo jogada no lixo – eh por essa necessidade que busco a minha formacao medica pra poder voltar a minha cidade e oferecer um pouco de dignidade aos meus familiares e povo de esperantina –
Um caso muito triste que ocorreu,quando falamos em saúde ja se torna um caso serio,e quando se trata do hospital se vem lembranças de maus tratos ao seus usuarios, nunca chegamos neste hospital para sermos bem recebidos,Caro diretor antes de contratar profissionais para atendimento ao publico, faça uma triagem e seja exigente coloque profissionais que estão realmente preparado para atender a clientela em geral,alguém compromissado com a profissão, trabalhe por que gosta pois estão lutando com vida uma coisa muito importante ,se atendente que atendeu seu Jacinto fosse uma profissional qualificada para aquela função ela tinha encaminhado ele com urgência para um atendimento medico, pois com as informações repassada pelo paciente mesma ja percebia que o mesmo não tava bem, e ja encaminhava ele para um atendimento, mais como ela nem olha para o paciente e nem tenta dialogar manda e ir embora, pois são treinadas para dizer não … se a mesma não resolvi o problema recorria a Assitencia social do hospital,pois nessas hora seria muito bem ter uma profissional como essa para tentar resolver problemas como esses ,mais um fato lamentavél a assistente social do hospital não ta compromissada em garatir o direito dos seus usuarios muito ingnorante tambem,pois bem diretor preste bem atenção nesse quadro de funcionarios que vc tem e veja se a população de esperantina merece ser maltardos pelo seu funcionarios vc como diretor tai e para isso.
também concordo com todos voçês talvez se a pessoa fosse treinada para atender o publico era tinha procurado alguém cmo até mesmo um medico o diretor o Assistente social do hospital par tentar ajudar o senhor, so não poderia negar atendimento a ele,que pena pois ela simplesmente deixou ele morrer e não se mobilizou nem um pouco para ajudar,cade seu lado humano?triste mais tudo culpa da maldita politica pois os profissionais do hospital claro nem todos,são contratados não pelo curriculo mais pelo titulo.
acorda D° fabiano vejamos que a atende que foi omissa ainda continua pois poderia ser demitida por omissão de socorro a uma pessoa idosa e negligênte, cade a Etica profissional!
Doutor Fabiano, Acho q o senhor não leu com atenção a Portaria do Ministério da Saúde que trara da obrigatoriedade do cartão. Ele é obrigatório SIM, mas se o paciente o esquecer em casa, deve haver um funcionário na unidade de saúde para pesquisar o número do cartão no sistema do Ministério.
Caso a pessoa nunca tenha se cadastrado para receber o tal cartão… olhem só: é responsabilidade do hospital cadastrar o usuário e dar a ele o cartão
Se o Doutor duvida, procure no google a portaria Nº 763, de 20 de julho de 2011.