Piauí é um dos que mais avançaram no combate à aftosa
Os estados do Piauí, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pará, Pernambuco e Rio Grande do Norte assinaram recentemente em Brasília, um termo de compromisso proposto pelo Ministério da Agricultura para garantir o prosseguimento do projeto de ampliação da zona livre de febre afoftosa no Brasil. O Piauí foi representado pelo presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi), José Antonio.
Segundo José Antonio, os estados assinaram termo de compromisso para atender um plano de ação e cronograma passado pelo Ministério da Agricultura. Ele afirmou que na primeira semana do mês de abril, os técnicos da Adapi estarão viajando para Brasília para uma capacitação e sorteio das propriedades que serão sorteadas para coleta de sangue dos bovinos para exame de sorologia. “Temos no Piauí cerca de 63 mil propriedades e serão sorteadas entre 10% a 15%, o que equivale a aproximadamente 10 mil propriedades ”, informa, acrescentando que o sangue deve ser coletado até o mês de agosto e o resultado será divulgado em setembro.
A próxima etapa prevista dentro do cronograma definido pelo DSA será a realização do inquérito soroepidemiológico nos estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco e Piauí.
Paraíba e Rio Grande do Norte, que não atenderam à expectativa mínima esperada, terão restrições para transitar com seus animais susceptíveis à febre aftosa e produtos aos demais estados. A restrição é válida até que esses dois estados sejam incluídos na lista conforme os resultados das auditorias seguintes.
José Antonio, disse que somente os estados do Rio Grande do Norte e Paraíba não participam dessa etapa do sorteio. Ele contou ainda que os estados do Ceará e Alagoas evoluíram desde a última auditoria e hoje estão no mesmo patamar do Piauí, Maranhão e outros estados que estão no mesmo patamar de segurança contra a febre aftosa.
Em Brasília, os Secretários da Agricultura e presidentes de agências dos estados se comprometem a executar integralmente as medidas acertadas nos Planos de Ação – e aquelas consideradas complementares – para correção das deficiências apontadas em auditorias do Mapa realizadas em 2011 e no início de 2012.
No documento, as autoridades estaduais também garantem o cumprimento das condições exigidas para o avanço dos trabalhos. O objetivo é alcançar os resultados mínimos satisfatórios para itens considerados imprescindíveis e melhorar os demais critérios (classificados como importantes ou necessários) sem retrocesso nos 27 pontos avaliados pelo Ministério.
CCOM