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PF diz que chance de interferência política em investigação é 'zero'

PFO Superintendente da Polícia Federal no Piauí, Nivaldo Farias de Almeida, garantiu durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (17), que a PF não vai atuar sob pressão no caso Fernanda Lages. Descartou também qualquer interferência política nas investigações.

“Polícia e Política proporcionam uma mistura explosiva a qual não é aceita nas fileiras da Polícia Federal. Vocês têm a minha palavra de que aqui na PF do Piauí a possibilidade de ingerência política, de maneira geral, mas especialmente neste caso [Fernanda Lages], é zero. Temos independência”, afirmou o superintendente.

O núcleo que comandará as novas investigações será formado por Delegados, Agentes e Peritos que atuam em outros Estados. O grupo está sendo recrutado pela Superintendência Geral da Polícia Federal, em Brasília. O trabalho de análise dos perfis foi iniciado ontem (16). Até o início da próxima semana a PF deve ter o nome do Delegado que coordenará o caso.

O foco da PF será a elucidação da morte de Fernanda Lages. Está descartada a possibilidade da instituição avaliar o inquérito produzido pela Polícia Civil ao longo de 60 dias.

“Não há base para que a PF atue como uma espécie de corregedoria, fazendo auditoria no trabalho da Polícia Civil. Por isso que nós não entramos no caso a partir daquela solicitação [feita pelo Governo do Estado]”, disse Nivaldo Farias, fazendo referência ao pedido que o Governo do Estado encaminhou ao Ministério da Justiça para que a PF avaliasse a qualidade do inquérito da Polícia Civil.

Entretanto, o documento assinado pelo Delegado Paulo Nogueira, da CICO, não será ignorado pela PF. O Delegado Federal que assumirá as investigações terá autonomia e independência em suas ações, mas Nivaldo Farias afirmou que o trabalho não começará do zero.

“Temos perto de mil laudos de documentos que foram produzidos durante o período que a investigação esteve com a Polícia Civil. Não seria responsável por parte da PF. A forma como esses documentos serão aproveitados, quem pode avaliar melhor será o Delegado que irá coordenar as investigações”, falou.

Além do Superintendente da PF, participaram da coletiva os Promotores: Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha, além do Delegado Regional Executivo da Polícia Federal, José Olegário Nunes.

Fonte: Portal Az

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