Pessoas com deficiência terão paraolimpíada
Foi apresentado hoje (16) na Assembléia Legislativa o projeto de lei que vai instituir as Paraolimpíadas Estaduais. O evento deverá ser realizado todos os anos, reunindo diversas modalidades, podendo participar todos os municípios do Estado.
A autora do projeto, a deputada estadual Rejane Dias, argumenta que as paraolimpíadas são promovidas em diversos estados como forma de criar atividades para melhora a qualidade de vida das pessoas com deficiência, entre outros benefícios. “O esporte é um importante mecanismo de socialização entre as pessoas e melhoria da saúde. E, uma pessoa com deficiência, necesita muito mais desses benefícios para obter uma vida mais saldável e ativa, com melhores condições físicas e mentais para viver melhor e superar suas dificuldades”.
Rejane Dias resaltou ainda que estamos nos aproximando da realização das paraolimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, que acontece logo após as olimpíadas, no mesmo ano. “O Piauí precisa encontrar e formar seus pincipais atletas para se integrarem às equipes do Brasil que participarão dos jogos. E não há melhor oportunidade para isso do que os eventos esportivos”.
Recursos.
De acordo com o projeto, a promoção e realização das paraolimpíadas fica a cargo do Governo do Estado, que poderá buscar financiamento externo para garantir a execução do evento. A deputada apontou algumas destas fontes de recursos e informou que para os próximos anos devem aumentar as opções para custear as atividades esportivas, tanto do governo federal quanto da iniciativa privada.
“Por exemplo, a Secretaria para Inclusão da Pessoa Com Deficiência (SEID) promoverá ainda este semestre a I Paraolimpíada Estadual, que será posível através de um convênio com a empresa Vale do Rio Doce que disponibilizou R$ 190 mil para sua realização. Além da Vale, várias empresas vão querer ligar seu nome ao esporte e, principalmente, a uma causa tão nobre como o esporte paraolimpico”, lembrou.
Rejane também citou a Lei nº 10.264 de 2001 (denominada Agnelo Piva), que destina 2% das arrecadações das loterias federais para a realização de campeonatos esportivos, sendo 15% do total para os paraolímpicos. “Esses recursos estão sempre disponíveis aos projetos estaduais”, ressaltou.
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