A Penitenciária Regional de Esperantina, “Prefeito Luiz Gonzaga Rebelo”, que faz parte do Sistema Carcerário Piauiense, e que foi inaugurada em novembro de 2001, tendo recebido seus primeiros apenados apenas em fevereiro de 2002, portanto, é talvez umas das mais seguras do Estado de acordo com o Diretor Administrativo, Capitão Costa Neto.
Com capacidade para 157 detentos e com um corpo de funcionários dotado de 48 profissionais, entre agentes penitenciários, cozinheiros, assistente social, médico, dentista, auxiliares de serviços gerais, a Penitenciária de Esperantina vem ao longo dos anos se revelando como uma das mais tranqüilas unidades penais do Estado do Piauí.
Segundo declarações do Capitão, Costa Neto apesar de já terem ocorrido algumas fugas (todas sem sucesso) e de já ter havido uma rebelião em novembro de 2006 (encerrada em poucas horas), muitos funcionários, e inclusive detentos, têm afirmado que a unidade penal de Esperantina possui boas condições de trabalho, e de estrutura e tratamento para com os apenados.
Costa Neto explica que a Penitenciária possui na sua estrutura uma edificação para Guarda Externa, onde ficam os policiais militares, uma outra para a administração, a qual possui cozinha, refeitório, alojamentos masculino e feminino, salas para o serviço social, para direção e para o chefe de disciplina, além de consultórios médico e odontológico.
O Diretor informou que o complexo Penitenciário, possui ainda um pavilhão com 31 celas comuns e 06 especiais, uma capela, e três módulos: um para visita íntima (com 08 quartos), outro para padaria e sala de aula, e o de marcenaria.
“Para execução da segurança externa, a Penitenciária de Esperantina conta com o auxílio da 4ª CPM/12º BPM, que diariamente envia 04 policiais militares para policiamento nas guaritas do pavilhão do referido estabelecimento penal” falou Costa Neto.
Vale ressaltar que periodicamente a 4ª CPM/12º BPM realiza, em conjunto com os agentes penitenciários, revistas nas celas para coibição do uso de drogas e recolhimento de materiais perfuro-cortantes, como pedaços de ferro e pequenas facas, constantemente retirados pelos presos das estruturas das celas.
“Recentemente foi instalada uma cerca eletrificada sobre os telhados do pavilhão da Penitenciária de Esperantina, a fim de diminuir bastante as fugas que por ali ocorriam” explicou o Diretor.
Costa Neto relata que como atividades ressocializantes, já houve cursos de fabricação de bolas e fraldas, e atualmente encontra-se em funcionamento o projeto “Educando para Liberdade”, onde são ministradas etapas do EJA aos detentos que desejam concluir seus estudos. Para efeito de remissão da pena, além do estudo, os detentos realizam atividades na cozinha, na padaria, na horta, e de serviços gerais, o que combate o ócio da cela e norteia o apenado para seu retorno ao convívio social.
“Periodicamente a Penitenciária de Esperantina recebe a visita de membros da Igreja Católica e de Igrejas Evangélicas, as quais têm papel relevante na ressocialização dos presos”, concluiu o Capitão.