Paulynho Paixão celebra sucesso de suas músicas em todo o Brasil
É de São Miguel da Baixa Grande, 138 quilômetros ao Sul de Teresina, o nome da música piauiense que estourou em 2010. Com dezenas de show por mês, Paulynho Paixão tem suas letras interpretadas por Aviões do Forró, Léo Magalhães e Forró do Muído, nomes de maior projeção nacional. No Jornal do Piauí da última sexta-feira (31), ele contou um pouco da trajetória de 15 anos que o levou a alcançar o sucesso de hoje.
“Viajei bastante. São 15 anos ralando pelo mundo. Morei no Tocantins, morei em São Paulo…”, recordou o cantor e compositor de “Eu amo você”, famosa com o grupo Aviões do Forró, e que tem uma história pouco conhecida. “Essa música eu fiz com saudade do Piauí. Não tinha dinheiro nem para ir de ônibus, imagine de avião. ‘Eu amo você’ foi uma declaração ao nosso Estado”, revelou o artista, que se denomina como “Rei do Coladinho”.
O primeiro sucesso foi “Quero você, Tatá”, também com o Aviões do Forró. Depois disso, a banda também gravou “Me Acha”, hoje uma das mais pedidas nos shows do cantor. O sertanejo Léo Magalhães emplacou “Eu Canto, Bebo e Choro Por Você”. Com o Forró do Muído, das vocalistas Simone e Silmara, que faziam a segunda voz para o piauiense Frank Aguiar, “Cabou, Cabou” e “Dá Um Tempo, Vai” também ganharam as rádios e shows pelo Brasil.
Mas para chegar ao sucesso, nada foi fácil. Em um show no Tocantins, Paulynho Paixão recebeu calote do empresário e ficou sem dinheiro para pagar os colegas de banda. Ele conta que, depois de pedir ajuda a Jesus Cristo, recebeu um sinal. “Estava no camarim, triste, quando alguém chutou o anel e ele parou nos meus pés. Esse foi o sinal de que eu não estava só e não era para desistir”, disse o cantor, mostrando o dedo anelar esquerdo com o presente que leva até hoje.
Talvez por esse episódio a religião seja tão presente em sua carreira. O CD que estampa com orgulho abaixo das 22 faixas a frase “Todas essas músicas são de autoria de Paulynho Paixão” também traz a mensagem: “Ao senhor nada é impossível”. Seus shows são encerrados com uma oração em forma de música. Humildade mesmo com o sucesso de hoje que o faz garantir: “O Paulynho continua o mesmo, a mesma pessoa”.
Fonte: Cidade Verde]]>