Uma nova informação foi dada na tarde da última quarta-feira (05) pelo advogado da família de Fernanda Lages, Dr. Lucas Villa. É de que a jovem não falou com ninguém ao telefone enquanto esperava do lado de fora da obra do Tribunal Regional do Trabalho, onde parou o carro por volta de 5h27min e esperou por alguns minutos antes de entrar.Pouco depois, Fernanda seria morta jogada do alto do 6º andar do prédio do Ministério Público Federal.
Mas o que estaria fazendo Fernanda dentro do carro, parada na avenida Frei Serafim, ainda durante a madrugada? Para o pai da estudante, o ex-vereador Paulo Lages, ela estava esperando alguém que já estaria dentro do canteiro de obras. “Vimos naquela matéria da TV Meio Norte, as pegadas não negam que tinham alguém conduzindo a minha filha. Senão como ela chegaria ali em cima tão rápido, naquele horário?”.
Paulo Lages criticou e disse ter havido deficiência na pericia. “Eu acho que o carro da Fernanda nunca foi periciado!”, questionou. E continuou dizendo que mesmo assim confia no trabalho da polícia. “A promotoria já deu o nome dos suspeitos, cabe à policia investigar. Já tem muitas provas. Não falaremos os nomes para não atrapalhar”. Reforçou ainda a informação de que não acredita em suicídio. “Ela pensava em voltar, tanto que levou a chave do carro no bolso”.
Dr. Lucas Villa afirmou ainda que um fato foi esquecido. No dia da morte da jovem, a tia de Fernanda, Cassandra, foi até o local do crime para reconhecer a sobrinha, mas preferiu não entrar. Então ela conversou com o vigia, seu Domingos. Nesta conversa informal ele disse que viu um homem branco, alto e magro entrando na obra. Tanto que um dos primeiros a depor foi o ex-namorado de Fernanda, Pablo Vital. Ele chegou a depor na delegacia do 5ª Distrito Policial. Mais uma informação que revê a possibilidade dele ter chegado acompanhada ao local do crime, ou de que alguém estivesse lá a esperando.
Fonte: 180 Graus]]>