O empresário Paulo Lages, de Barras, pai da estudante Fernanda Lages, assassinada dia 25 de agosto de 2011, contratou advogado para processar o Estado do Piauí e a perita do Distrito Federal, Maria da Conceição Krause. Ele entendeu que a perita denegriu a imagem da sua filha ao divulgar o resultado da perícia psicológica para a qual foi contratada pela Secretaria de Segurança.
Segundo um membro da família Lages, Conceição Krause só faltou chamar Fernanda Lages de prostituta, quando discorreu sobre a suposta vida mundana da estudante. A divulgação do laudo ocorreu em fevereiro de 2014.
De acordo com Conceição Krause, a vida de Fernanda foi “dividida” entre antes e depois de janeiro de 2011, seis meses antes da morte da jovem.
“Depois de janeiro daquele ano, Fernanda começou a ter um comportamento exagerado em relação a sair, beber, chegando inclusive a fumar. Segundo o que colhemos com as testemunhas, a maioria dos depoimentos diziam que todo dia ela saía e nos últimos meses ela estaria apresentando um comportamento estranho”, afirmou à época.
Essas afirmações chocaram muito a família da estudante que foi encontrada morta no canteiro de obras do Ministério Público Federal (MPF), fato que provocou a maior polêmica, levantou suspeições de envolvimento de pessoas poderosas da sociedade local.
Fonte: Portal Az