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Pai de Fernanda diz não ter dúvida de assassinato e quer informações

Três meses e quatro dias depois de ser exumado no cemitério São José, em Barras, o corpo de Fernanda Lages, que se encontra em Brasília, é reclamado pelo seu Pai, Paulo Lages, que disse esta manhã, por telefone, falando de Barras, que há 60 dias não consegue falar com os delegados federais que comandam a investigação.

“Eu não tenho a menor dúvida de que Fernanda foi assassinada naquele prédio”. A seguir, Paulo exortou a imprensa de Teresina a “não esquecer a morte de minha filha”.

O agropecuarista disse achar que os delegados não lhe fornecem informações com receio de que em seguida comente com a imprensa “mas a imprensa precisa continuar o seu trabalho, noticiando o que vem sendo feito. A nossa família deve muito aos jornalistas do Piauí comprometidos com a verdade”.

O pai de Fernanda acha que sua irmã Cassandra e o advogado da família, Lucas Villa, estão com mais acesso às investigações, até porque ele mora e trabalha em Barras. Paulo Lages continua a sua rotina de trabalho e também de pai: todos os dias entra no quarto da filha, como se estivesse conversando com ela, maneira que encontrou “para diminuir a saudade, que é muito grande”.

Assassinato

Para Paulo Lages, “não existe a menor possibilidade de Fernanda ter se matado”. Ele mesmo pergunta: “como minha filha entraria naquele prédio sem ser percebida, com vigia na obra ao lado, vigilante profissional no interior do prédio em que ela foi encontrada, como isso poderia acontecer?”

No entendimento do pai de Fernanda, a garota foi atraída para o local por alguém, “que não é qualquer pessoa”, que conhecia muito bem o caminho e terminou sendo atirada da cobertura do prédio que sediará a Procuradoria Geral da República no Piauí, localizado na avenida João XXIII.

Por Feitosa Costa

 

 

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