A Operação Fantasma realizada nesta quarta-feira (2 de agosto) por uma força tarefa resultou na prisão de nove pessoas sendo seis em Campo Maior, um em Jericoacoara (CE) e dois em Teresina. Entre os presos estão mãe e três filhos.
A polícia garante que a quadrilha é composta por uma família que já deu um rombo de R$ 178 milhões aos cofres públicos. Foram apreendidos três carros e bloqueados aproximadamente R$ 157 mil em dinheiro da conta dos alvos. A operação é realizada pelo Grupo Interinstitucional de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária – Grincot – que é composto pelo Ministério Público, Secretaria de Fazenda, Polícia Civil e Procuradoria Geral do Estado
De acordo com o Ministério Público, os supostos líderes da quadrilha foram identificados como os irmãos: Mirtdams Júnior, Willams e João Canuto Neto que atuam em Campo Maior. Em nota, o órgão explicou que os irmãos seriam os responsáveis por contatar os empresários interessados nas fraudes ou utilizava empresas fantasmas. Já foi constatado um prejuízo de cerca R$ 178 milhões.
“Para arregimentar ‘laranjas’, geralmente pessoas simples, que precisavam de dinheiro, contavam com um rol de empregados ‘fixos’, dentre eles Gilmária, Sandra, Deodato, Jailton. Estes intermediários conseguiam documentos (RG, CPF) de populares mediante ardil ou, o que era mais comum, ofereciam dinheiro, entre R$ 500 e R$ 1 mil, para que cedessem seus documentos, os quais seriam utilizados na abertura de empresas fantasmas”, explica a nota.
Contra os suspeitos já tramitam seis processos criminais e três inquéritos, referentes a crimes praticados com modus operandi semelhante.
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