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Oito candidatas são investigadas por suspeita de fraude no Fundo Partidário

O Ministério Público Federal instaurou inquérito para investigar oito candidatas à Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa.

Elas são suspeitas de fraude com recursos do fundo partidário. Os valores sob suspeita de desvio somam cerca de R$ 1,3 milhão.
Existe um procedimento específico para investigar a candidatura de Tamires Vasconcelos, do PR, que teve 41 votos, mas recebeu 370 mil do Fundo Partidário. Ela gastou R$ 40 mil em aluguel de veículos, 50 mil com a aquisição de combustíveis e 50 mil em bottons e adesivos.
Tamires não é a única candidata que recebeu muito dinheiro e teve pouco voto. Izete Rodrigues, do PSC, teve 616 votos, mas o partido destinou a ela 280 mil reais.
Soraya Coelho, do PRB, teve 319 votos, porém recebeu uma pequena fortuna, de R$ 446,9 mil do seu partido.
No MDB há três candidatas sob investigação no Ministério Público Federal por suspeita de fraude: Luíza Holanda, que teve 128 votos, mas recebeu R$ 80 mil do partido; Mariana Bernadete, com 396 votos e R$ 63,8 mil do fundo partidário e Maria de Fátima, com 86 votos e R$ 60 mil em recursos transferidos pelo partido.
O Portal AZ resolveu verificar outras candidaturas que têm uma relação inversamente proporcional entre recursos do fundo partidário e número de votos recebidos e descobriu que Fernanda Lobo, candidata a deputada estadual pelo PSD, recebeu R$ 450 mil do seu partido, mas obteve somente 751 votos.
Poliana Barros, do PSC, teve 623 votos e recebeu R$ 280 mil de seu partido, enquanto Nayara Costa, do PT, teve 1.556 votos, mas recebeu R$ 47 mil – menos que Maria do Povo, do mesmo partido, que obteve 2.825 votos, mas teve menos recursos do fundo partidário: R$ 35 mil.
Portal Az

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