Caso Fernanda: Os promotores de Justiça e agentes da Polícia Federal estão checando nos hotéis de Teresina, se alguém do Maranhão, notadamente os que estão sendo citados na mídia, por envolvimento com Nayra Veloso, teriam estado na capital piauiense no dia em que a estudante Fernanda Lages foi encontrada morta.
O advogado Ronaldo Ribeiro, o ‘salvador’ de Nayrinha, se antecipa, ao O DIA, dizendo que ele e o deputado Marcos Play estavam em São Luís naquele dia.
Conexão
O desaparecimento para os lados do Maranhão do automóvel Fox, que teria sido visto na cena do crime de Fernanda e, posteriormente, na sede da Cico, pelo advogado Lucas Villa e, agora, o surgimento do deputado Marcos Caldas e do advogado Ronaldo Ribeiro nas ligações com Nayrinha, passaram a ser novos focos de investigação.
Suicidistas 1
Nos contatos com Bruno e os demais colegas de faculdade de Fernanda Lages, a Polícia Federal indagou deles sobre remédios que Fernanda teria usado.
Por nada não, é que, assim como na Cico, também na PF há o ‘suicidistas’, há começar pelo chefão.
Suicidistas 2
Um medicamento – não revelaram o nome – que Fernanda teria usado, cuja bula fala em depressão e suicídio, seria o mote para que tal tese viceje em algumas cabeças da PF.
O que põe essa esdruxula tese por terra é que um dos delegados que conduzem o inquérito não vê em Fernanda sintomas de suicida.
Suicidistas 3
Os laudos da perícia da Paraíba mostram que Fernanda Lages estava lúcida na noite antes de sua morte. O teor de álcool no seu sangue era de 1.7ml, o que, numa escala de zero a cinco, atesta que ela estava em perfeitas condições.
Logo, nem os remédios – se é que ela os ingeriu – não induziram nada.
Fala, Nayra!
Nayrinha em liberdade pode ser mais útil para a Polícia Federal desenrolar essa enrolada história da morte de Fernanda Lages.
É só aguardar.
Por Arimateia Azevedo