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MPF requisita PRF e Exército para liberar terminal de petroleo de Teresina

O Ministério Público Federal (MPF) informou, no começo da tarde desta segunda-feira (28), que requisitou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Exército para retirar os manifestantes que estão impedido a saída de caminhões do Terminal de Petróleo de Teresina.

Eles estão no local desde a saída dos motoristas de aplicativos, que fecharam o terminal até a manhã de hoje.
De acordo com o MPF, desde o domingo o procurador da República, Marco Túlio Lustosa Caminha, tenta a desobstrução prometida pela Secretaria de Segurança do Estado.
Além da Força Tática da Polícia Militar, a PRF está no local. Ainda não há registro de militares do Exército. Os motoristas de ônibus que estavam em protesto na avenida João XXIII durante a manhã tentaram estacionar em frente ao terminal, mas foram impedidos.
A pé, populares fecharam uma das saídas onde os caminhões poderiam passar no terminal de petróleo. Estudantes de cara pintada e com a bandeira do Brasil se aglomeram no local.
Os manifestantes organizaram uma comissão formada por quatro pessoas para melhor se articular diante do movimento. Eles reivindicam a diminuição do ICMS sobre o preço do combustível no Piauí e dizem que ficarão interditando o local por tempo indeterminado.
A comissão faz um apelo para que o governador compareça ao local para dialogar.
Ricardo Azevedo, médico veterinário e um dos membros da comissão, diz que pessoas de todas as áreas estão participando da manifestação de caráter pacífico.
“Aqui estão pais e mães de família, crianças, grávidas, estudantes e o que a gente quer é a redução do imposto sobre a gasolina, que é muito alto. É o segundo maior do país, só perde para o Rio de Janeiro”, garante.
Bruce Dickson, estudante e também membro da comissão, os manifestantes, condenaram a ação da polícia considerada “truculenta” durante o início do movimento.
“Eles quiseram usar de truculência, no começo, não queria dialogar. Aí depois foi que a PRF começou a querer dialogar e a coronel Júlia Beatriz, da PM, tentou apaziguar os ânimos. Eu quero dizer que o movimento continua por tempo indeterminado”, falou.
Lyza Freitas

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