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Mães de alunos denunciam a falta de transporte escolar na zona rural de Esperantina

Diversas mães de alunos matriculados na rede estadual de ensino da cidade de Esperantina, procuraram a nossa equipe de reportagem do ##jornalesp.com para denunciar que seus filhos estão sendo prejudicados em decorrência da falta do transporte escolar na zona rural do município.

De acordo com a lavradora, Maria dos Remédios Quaresma da Silva de 59 anos de idade, declarou que a sua neta, Milena Quaresma de 18 anos de idade, que reside na localidade, Aroeira, é obrigada todas as noites arriscar a vida pilotando uma moto para se dirigir até a sua Escola situada no povoado Canto da Palmeira, em razão da falta do transporte escolar.
Quem também denunciou a falta do transporte escolar, na região foi a dona de casa, Francisca Maria Freitas Araujo de 37 anos de idade.
Segundo a dona de casa, as suas duas filhas que residem na localidade Taboca, não estão assistindo aulas em função de que o transporte escolar não vai até a sua comunidade, pegar os alunos de lá.
“As minhas filhas embora tenham sido matriculadas estão perdendo aulas desde o dia 20 de fevereiro por falta do transporte escolar”, disse a dona de casa.
Já a doméstica, Maria Silvana Ferreira Machado de 37 anos de idade que também reside na localidade Taboca, declarou que a sua filha é obrigada a fazer uma vaquinha para ajudar pagar a gasolina da moto de uma colega.
“A minha filha para não perder as aulas foi obrigada a se juntar com outras duas colegas e fazer uma vaquinha para colocar gasolina na moto todos os dias”, relatou a doméstica.
Outra mãe que está bastante revoltada com a falta do transporte escolar, é a senhora, Bernarda Ferreira dos Santos de 32 anos de idade.
De acordo com a senhora, Bernarda dos Santos, a sua filha tem que percorrer vários quilômetros a pé até uma outra comunidade para poder pegar carona no transporte escolar, em razão de que o mesmo não passa nas imediações da sua residência.

Devido todas essas denuncias, feita por diversas mães de alunos, a nossa equipe de reportagem do ##jornalesp.com procurou o atual supervisor da rede estadual de ensino, professor, Edimilson da Silva Araujo, para falar que providências estão sendo tomadas a respeito desse polêmico caso, mas o mesmo não foi encontrado para se manifestar.

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