Manifestantes ligados ao prefeito tentam agredir vereador em sessão na Câmara Municipal

Foi realizado na noite do último sábado (19 de abril), no plenário vereador Gilberto Dias Chaves, na Câmara Municipal de Esperantina, 02 (duas) sessões, sendo que na primeira sessão, foi destinada para aprovação de requerimentos e projetos de lei e que no decorrer da sessão alguns “edis” usaram a tribuna para fazerem os tradicionais discursos.

O fato é que no momento em que o vereador de oposição, José Machado de Sousa (PTB), estava realizando o seu pronunciamento, por várias vezes chegou a chamar o seu colega de assento na casa o vereador da base aliada do prefeito, Paulo da Silva Santos Sousa (DEM), conhecido como, Paulo Brasil, de babão do prefeito e de outros adjetivos poucos recomendados para crianças com idade de 14 anos ouvirem.

Segundo informações obtidas por populares que se encontraram no plenário, os 02 (dois) vereadores chegaram a trocar ofensas em público e a coisa piorou ainda mais quando alguns manifestantes ligados ao grupo do atual prefeito e correligionários do Vereador Paulo Brasil, encabeçado pelo um senhor conhecido como Nemésio do Vinho subiram até a tribuna onde discursava o vereador José Machado e lhe arrancaram o microfone de suas mãos e ainda usaram palavras de baixo calão contra o nobre vereador. A sessão foi suspensa e o clima ficou muito acirrado, foi preciso o presidente em exercício Gilber Dias Chaves, ligar para a polícia que veio de imediato na tentativa de manter a ordem e a segurança do recinto.

Já na segunda sessão foi relacionada as prestações de conta referente ao mandato do ano de 2000, cuja administração na época a cidade de Esperantina era administrada pelo saudoso ex-prefeito Francisco das Chagas Rebelo, popularmente chamado de Chagô, que chegou a administrar o município por um período de 3 (três) anos e 2 (dois) meses, e que veio a falecer em pleno exercício do mandato e que o referido mandato foi dado continuidade através do ex-prefeito Alfredo de Castro Filho, que administrou a cidade por um período de 10 (dez) meses. Acontece que o Tribunal de Contas do Estado (TCE), havia reprovado as contas de 2000 com restrições, sendo que 2 (dois) meses são referentes as contas do ex-prefeito Chagô Rebelo e 10 (dez) meses correspondentes ao ex-prefeito, Castro.

A Câmara por sua vez derrubou o parecer do Tribunal por 8 (oito) votos a zero. A única ausência foi do atual presidente Pedro Ribeiro Filho, que por motivo desconhecidos o mesmo não compareceu para votação.