De acordo com o médico esperantinense Idelfonso Carvalho, radicado atualmente na cidade de Juazeiro do Norte no Estado do Ceará, o câncer de mama é uma patologia que afeta aproximadamente 50 mil mulheres no Brasil a cada ano; apenas 1% dos homens são afetados por esta patologia.
Segundo ainda, o médico, há vários meios de rastreamento desta doença tão discutida atualmente, sendo os mais comuns, a mamografia e o ultrassom das mamas.
Veja na integra o estudo feito pelo médico e que foi enviado através de E-Mail para a redação deste jornal:
“A mamografia é um exame de rastreamento do câncer de mama, fundamental para mulheres a partir dos 40 anos. Este exame é realizado por um aparelho chamado MAMÓGRAFO (raios X com baixa dose).
O rastreamento do câncer de mama por meio do exame radiográfico tem sido usado com o intuito de identificar alterações sugestivas de malignidade antes que ocorram manifestações clínicas.
No Brasil, as mulheres têm o direito garantido a este exame através de uma Lei publicada em 2008. A lei 11.664 de 29 de abril de 2008 que dispõe sobre a efetivação de ações de Saúde que assegurem a prevenção, a detecção, o tratamento e o seguimento dos cânceres do colo uterino e de mama, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS. O artigo 3º desta Lei deixa claro o direito à realização de exame mamográfico a todas as mulheres a partir dos 40 (quarenta) anos de idade.
Pode-se dizer que as mulheres brasileiras foram presenteadas com esta Lei. Entretanto, é importante que estas mulheres tenham conhecimento da Lei supracitada e passem a exigir de seus governantes locais que ela seja cumprida fielmente, passando a exigir serviços de mamografia a disposição delas para facilitar o acesso ao exame mamográfico. Com isso, nenhuma mulher teria que se deslocar de seus afazeres, no dia-a-dia de sua família, para ir à um grande centro somente para realizar um exame que a ela é garantido por Lei desde o primeiro semestre de 2008.
Espero que se façam administradores públicos preocupados com esta patologia que só cresce no Brasil e no mundo e que todos juntos (médicos, pacientes e políticos) possamos mudar o curso deste câncer”. Sinceramente,
Dr. Idelfonso Carvalho
Mastologista