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Larissa Maia participou do lançamento da obra “Educar para libertar”

Larissa MaiaFoi lançado na manhã da última sexta-feira (15), através do Fórum de Erradicação do Aliciamento e de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo no Piauí, o livro “Educar para Libertar”, que trata da prevenção ao aliciamento de trabalhadores piauienses para a cadeia produtiva do trabalho escravo em diversas regiões do país, bem como a escravização em nosso Estado.

O livro traduz toda a experiência vivida nas ações desenvolvidas pelo projeto Educar para Libertar, no biênio 2008-2010, em 26 municípios piauienses, onde foram realizadas oficinas e concursos com a temática da prevenção e combate ao trabalho escravo e que reuniu professores, líderes rurais, conselheiros tutelares, agentes pastorais, religiosos e gestores públicos, que debateram as causas e consequências do trabalho escravo no Piauí.

O projeto é fruto da parceria entre várias instituições da sociedade civil e do poder público e faz parte do Plano Estadual de Erradicação do Aliciamento e de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo instituído em 2004 que tem, como um de seus objetivos, discutir a grave questão e divulgar os direitos trabalhistas e de cidadania, visando levar um maior comprometimento dos atores sociais envolvidos e ter como resultado a erradicação dessa prática criminosa em nosso Estado.

Participando do lançamento, que ocorreu no auditório do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a secretária de Estado do Trabalho e Empreendedorismo, Larissa Maia, ressalta a importância de serem desenvolvidas ações de prevenção a este tipo de trabalho exploratório.

“Precisamos extinguir os aliciadores no Piauí através de medidas mais árduas e pela conscientização da sociedade. Hoje, o governo do Estado tem uma política clara de prevenção ao trabalho escravo e de qualquer condição análoga a este tipo de trabalho”.

Na ocasião, a secretária destaca ainda que o programa Marco Zero, uma ação da SETRE, é referência na intermediação de mão de obra rural, uma vez que faz parte do II Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e proporciona o encontro entre empregadores e trabalhadores, eliminando a figura do contratador ilegal, conhecido como “gato”, figura fomentadora do trabalho em condições semelhantes à de escravos no país.

Por Lorenna Costa

 

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