Jurídico

Mototaxista que matou GCM a facadas no PI é condenado a 43 anos de prisão

O Conselho de Sentença votou pela condenação do réu pelos crimes de homicídios consumados e tentativa contra agente de segurança pública, resultando em 43 anos, 02 meses e 20 dias de reclusão

O Tribunal Popular do Júri de Parnaíba condenou o mototaxista Francisco Mário Veras Ferreira a 43 anos de prisão em regime fechado, após ser acusado de atacar dois guardas civis e assassinar Marcos Vinícius Cronemberger durante uma abordagem realizada na cidade de Parnaíba, a 337 km de Teresina.

Segundo a sentença, o crime ocorreu no dia 23 de setembro de 2020, por volta das 16h40, quando os guardas municipais estavam na praça da Graça, localizada no centro de Parnaíba, e avistaram uma motocicleta aparentemente irregular estacionada no espaço reservado aos serviços de táxi e mototáxi. A motocicleta estava sem placa e era de propriedade de Francisco Veras.

 

O Conselho de Sentença votou pela condenação do réu pelos crimes de homicídios consumados e tentativa contra agente de segurança pública, resultando em 43 anos, 02 meses e 20 dias de reclusão.

No dia em questão do crime, os agentes realizaram a abordagem e pediram os documentos necessários, mas Francisco (o acusado) se negou a apresentar os mesmos. Tendo em vista a ausência de placa no veículo, o guarda civil David Lucas tentou fotografar o chassi da motocicleta, mas o réu chutou o celular do agente de segurança e tentou fugir do local, mas foi impedido pelo o outro guarda civil.

Nesse momento, Francisco tirou uma faca do colete e atingiu a vítima com um golpe. Marcos Vinícius, na tentativa de defender o colega, aproximou-se e foi golpeado quatro vezes. David tentou conter novamente o agressor e foi golpeado por mais três vezes.

Após esfaquear os guardas, o réu empreendeu fuga e foi preso no dia seguinte em uma barraca na praia de Barra Grande.

O Guarda Civil Marcos Vinícius não resistiu à gravidade dos ferimentos e faleceu antes da chegada ao hospital. David Lucas foi socorrido e sobreviveu.

Após a sentença, o promotor de Justiça Rômulo Cordão relatou: “O vi como um ser humano que partiu jovem com todos os seus sonhos adiados no meio do caminho da vida. Não posso oferecer muito à família, mas pelo menos propiciar a justiça dos homens”, disse.

Meio Norte

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo