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Perícia particular indica que membros do Salve Rainha teriam invadido o sinal no dia do acidente

Uma perícia criminal particular indica que os membros do Coletivo Salve Rainha teriam invadido o sinal vermelho e seriam responsáveis pelo acidente, ocorrido em junho no ano passado.

De acordo com o perito Pitágoras Veloso, que realizou o estudo de maneira particular, a programação semafórica do dia, cedida pela Superintendência de Trânsito de Teresina, revela que o sinal estava verde para o acusado Moaci Moura da Silva Júnior, que dirigia sob efeito de bebida alcoólica e em velocidade acima do permitido.

Pitágoras afirma que fez o estudo de maneira particular, e sem contato com a defesa de Moaci. O perito diz que a curiosidade cientifica o fez iniciar o estudo.

“Houve erro de percepção, e que levou ao vício. A verdade cientifica era que o Moaci estaria com o sinal aberto para ele, e fechado para o carro das vítimas”, disse o perito em entrevista a TV Cidade Verde.

O perito diz ainda que há duvidas com relação a velocidade “Eu tenho ainda serias duvidas que o Moaci estava a essa velocidade que o laudo oficial indica. Independente disso, não foi a velocidade a causa determinante, e sim a invasão do sinal”, afirmou.

Procurado pela reportagem do Portal AZ, a defesa de Moaci afirmou que ainda não entrou em contato com o perito.

“A defesa ainda não entrou em contato, essas informações serão postas em momento oportuno, é uma pericia independente, respeito o trabalho dele, mas ainda não estamos no momento processual para discutir essa questão “, comentou o advogado Faustino Sá.

Entenda o caso

O acidente ocorreu por volta das 23h30 do domingo, 26 de junho, quando um veículo modelo Corolla colidiu lateralmente com o fusca dos jovens, no cruzamento da Avenida Miguel Rosa com a Rua Jacob de Almenda, na zona norte de Teresina.

O motorista do Corolla, Moacir Moura da Silva Júnior, estava embriagado e teria ainda tentando fugir do local sem prestar socorro às vítimas. O acusado não tinha passagem pela polícia, mas já havia perdido dois veículos por se envolver em acidente de trânsito.

Na manhã do dia 27 de junho, Moacir Moura foi encaminhado para audiência de custódia, que o pôs em liberdade. A audiência ocorreu na sede do fórum criminal de Teresina. O juiz estipulou pagamento de oito salários mínimos, totalizando R$ 7.040 de fiança.

Bruno Queiroz não resistiu aos ferimentos e faleceu na hora. O seu irmão, Júnior Araújo, veio a óbito três dias depois, no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Já Jader Damasceno deu entrada no HUT com pneumotórax bilateral por trauma toráxico e uma fratura fechada de tíbia e fíbula na perna direita e um traumatismo craniano encefálico. Ele deixou o HUT no dia 28 de junho para ser submetido a uma cirurgia ortopédica na perna direita em um hospital particular.
Portal Az

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