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Idoso é preso suspeito de simular acidente para esconder assassinato da esposa em Teresina

Um idoso de 68 anos foi preso na manhã desta segunda-feira (15) no bairro Verde Lar, suspeito de espancar e matar a própria esposa.

Para esconder o crime, ele teria afirmado que ela sofreu uma queda. A prisão foi realizada pelo Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Eles tinham dois filhos.

O crime ocorreu no dia 27 de fevereiro. Raimunda Monteiro de Sousa, de 62 anos, teria sido espancada, e acabou morrendo na residência do casal. Na ocasião o idoso alegou que mulher havia sofrido uma queda e batido a cabeça.

Ele foi preso hoje, e ao chegar na sede do DHPP negou as informações. “Eu não fiz nada, ela caiu e bateu a cabeça na grade. Eu sou inocente”, afirmou o idoso.

Segundo a delegada Nathalia Figueiredo, o suspeito simulou que a vítima teria sofrido uma queda.

 

“O fato aconteceu no dia 27 de fevereiro desse ano e inicialmente foi registrado como morte acidental, porque foi isso que o autor teria alegado: que ela teria se acidentado na porta de casa, escorregado e que teria sido motivado pela queda. No entanto, quando chegou ao hospital, o corpo tinha sinais de violência. Nos veio o laudo cadavérico, diante da suspeita, o delegado que recebeu o registro de ocorrência solicitou o laudo cadavérico e através do laudo constatou-se lesões na região do tórax, face e cabeça”, explicou a delegada.

A vítima teria sofrido várias agressões antes da morte.

 

“Segundo familiares e vizinhos, o histórico de dele era de extrema violência que ele utilizava com relação à vítima, ela era constantemente agredida por ele.
O laudo nos traz, que o crime foi por um instrumento contundente. Então, um murro e socos, podem ser uma via contundente, um pedaço de pau, por exemplo. Nós não encontramos no local nenhum instrumento que pudesse ser indicado como utilizado. O que o laudo nos traz é a forma como a vítima morreu”, destacou.

Em depoimento ele negou ser autor do crime.

 

“A gente realizou oitivas e, de posse da suspeita, a gente representou pela prisão temporária dele. Ele continua alegando que ela teria caído e isso é totalmente incongruente quando a gente analisa o laudo cadavérico. As lesões não são compatíveis com um acidente. A suspeição também veio diante do histórico de violência. Segundo informações que a gente obteve,em  relacionamentos anteriores, ele também agia com violência”, declarou.

Por Barbara Rodrigues

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