Foi aberto o “I Seminário Nacional de Gestores e Trabalhadores no Combate a Homofobia” promovido, pela Secretaria Especial de Direitos Humanos – SEDH. O evento iniciou ontem (27) e reunirá gestores das esferas federal, distrital, estadual e municipal.
O Seminário envolvendo governo e sociedade civil será um momento de fazer um balanço das Políticas Públicas existentes e definir prioridades de ações para serem executadas para a população LGBT(Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) .
A militante da Liga Brasileira de Lesbicas, Marinalva Santana, será uma das debatedoras da mesa “Ações e desafios das Redes LGBT no Brasil”, que acontece hoje (28). Marinalva defenderá a tese de que um dos desafios do movimento no Brasil é manter a autonomia frente aos governos. “Enquanto sociedade organizada, devemos ter um dialogo respeitoso com o poder público, mas sem perder nossa autonomia e sem se afastar de nossos princípios, fincados na ética. Não podemos renunciar à nossa capacidade de criticar quando for necessário, e nem de elogiar quando for pertinente”, pontua a militante.
O Seminário se encerra na sesta-feira (30). Ao final, espera-se elaborar estratégias de ações de combate à homofobia, a serem implementadas pelo poder publico, nas três esferas governamentais (municipal, estadual e federal).
O Programa Brasil sem Homofobia lançado pela SEDH, em 2004, foi uma das iniciativas pioneira para definição de ações governamentais no âmbito federal. O objetivo do programa era promover a cidadania LGBT.
Outro documento importante para proposição de Políticas Públicas é o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT. Resultado da parceria entre governo e movimento homossexual, o plano prevê ações do Governo Federal nas áreas de educação, cultura, segurança pública, Direitos Humanos, saúde, justiça, emprego e renda entre outras.
Fonte:Portal AZ