Homem que estava com Fernanda Lages e Nayra Veloso foi identificado
Coordenador das investigações em torno da morte de Fernanda Lages Veras, cujo corpo foi encontrado no inicio da manhã do dia 25 de agosto de 2011, no pátio dos fundos do prédio em construção da sede da Procuradoria Geral da República, o delegado José Edilson Freitas, já saberia a identidade do rapaz de cabelos com corte militar que supostamente esteve com Nayrinha e a estudante na porta do edifício cerca de duas horas antes do fato.
A informação é de fonte dígna de crédito segundo a qual a identificação teria sido feita através de fotografias mostradas a uma testemunha que tem contribuído bastante para esclarecer se Fernanda esteve mesmo com Nayrinha e esse rapaz na porta do prédio, por cerca de meia hora, como indicam os depoimentos de dois vigilantes que inspecionavam o trabalho de colegas que estavam de serviço naquela madrugada em estabelecimentos comerciais da Avenida João XXIII.
Fotografias
De acordo com a fonte, os investigadores mostraram a uma testemunha pelo menos 30 fotografias de rapazes que conheciam Fernanda de algum modo. Entre elas estava a de um homem que tinha relações de amizade com a estudante e que seria “muito parecido com o jovem que estava na porta dos prédios” com duas moças, “uma loira baixinha e uma morena das pernas muito bonitas”.
De acordo com a mesma fonte, ao se demorar examinando a fotografia desse rapaz, que pode ter mais do que 25 anos, ser branco e mais alto e mais forte do que foi comentado inicialmente, a testemunha disse não ter cem por cento de certeza “mas é muito parecido com ele”.
A identificação dessa pessoa, de acordo com o mesmo informante, não significa que a morte de Fernanda esteja esclarecida mas servirá para no mínimo esclarecer por que ela esteve às portas do prédio em que seria encontrada morta duas horas depois. As três pessoas vistas em frente à futura sede da Procuradoria, segundo as testemunhas, pareciam estar brincando ao lado do Fiat Uno preto, idêntico ao que seria encontrado estacionado em frente ao portão da obra pela qual Fernanda entrou.
Na internet
Consta que a Polícia Federal voltou a estudar todas as postagens feitas dias antes e depois da morte de Fernanda. Não só a de amigos e amigas dela mas até mesmo a de pessoas que aparentemente não tinham qualquer relação de amizade com a jovem morta e utilizaram as redes sociais para se manifestar.
Comentários carregados de ódio, preconceituosos e debochativos feitos sobre a morte de Fernanda em portais de Teresina que tratam do assunto estão sob a análise da Polícia Federal há pelo menos três meses. É muito provável que já exista uma relação de suspeitos de autores dessas postagens. Movimentos de alguns teriam sido identificados.
Por Feitosa Costa