GREVE NA REDE MUNICIPAL: Professores da rede municipal de Teresina permanecem em greve, com previsão de volta às aulas apenas quando o projeto de reajuste salarial for aprovado corretamente pela Câmara dos Vereadores. É o que informa o presidente do Sindicato dos servidores municipais Sinésio da Costa.
Contrariando o secretário municipal de Educação Paulo Machado, os professores dizem que ainda não vão voltar às atividades. Eles se reuniram na manhã desta segunda-feira (30/04) com um grupo de vereadores na Câmara Municipal para debater projeto. Acreditam que ainda há pontos para serem discutidos com a Prefeitura.
“Já encontramos três erros que precisam ser corrigidos; a não extensão do reajuste aos aposentados; o não pagamento do retroativo; e um outro que pode ser facilmente corrigido pois é apenas um cálculo errado na tabela.” disse Sinésio Soares. Ele disse que enquanto a PMT não atender a todas as reivindicações, não vai ter aula.
GREVE NA REDE ESTADUAL
Já os professores da rede estadual, que estão em greve há mais de 80 dias e não têm previsão de término, permanecem acampados ao lado do Palácio de Karnak, onde se encontram há exatamente uma semana, quando o Poder Legislativo do Estado aprovou o projeto do Governo que acaba com a carreira do magistério e retira gratificações históricas da categoria, como a regência.
“Há uma reunião prevista para esta quinta-feira,às 09horas.Está na hora do governo se sensibilizar e negociar,pois enquanto não houver negociação,a greve continua” disse Odeni Silva,presidente do sindicato dos professores do Estado. As classes reivindicam o pagamento do piso salarial determinado pelo MEC,que é de R$1.451,00 e reajuste linear de 22,22%,além de melhores condições de trabalho.
Enquanto não há negociação, a população é a maior prejudicada. Estudantes permanecem sem aulas e já veem até os próximos anos letivos comprometidos, já que as aulas perdidas neste ano deverão ser repostas também em 2013,o que pode por consequência comprometer o ano letivo de 2014. O secretário estadual Átila Lira aguarda o retorno de pelo menos 70% dos professores, mas o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) não confirma.
Fonte: 180 mGraus
A cupa dessa atrocidade com a educação e total do governador, repeite nossos professores e pague o piso a eles. A educação é nosso direito, mas sem condições ninguém trabalha.