O Governo do Piauí decretou estado de emergência e monta força-tarefa para combater o mosquito Aedes aegypti, causador da zika vírus, que seria um dos vetores causadores da microcefalia em bebês. O governador Wellington Dias fez a declaração depois de reunião realizada no início da tarde desta sexta-feira (27), no Palácio de Karnak.
Wellington Dias ainda afirmou que o Governo do Estado pode ter responsabilidade em relação ao aumento dos casos registrados de dengue no Estado.
“Em 2007 tivemos um elevado índice de dengue em todo o Piauí, ali chegamos a registrar cerca de 80 mil casos em todo o Estado. Agora estamos com 7 mil, mas naquele ano realizamos uma campanha e tivemos uma vitória, mas hoje os casos registrados cresceu bastante isso por que alguns relaxaram, agora o que nós iremos fazer é uma campanha que envolva toda a sociedade, escolas, casas, todos em um trabalho, onde o objetivo é matar o mosquito da dengue”, afirma o governador.
O diretor da Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde, Hérlon Guimarães, disse que além de divulgar é preciso acabar com vetor.
“Além de divulgar é necessário exterminar de vez os criadouros do mosquito aedes agepyti no Piauí”, afirma Hérlon Guimarães.
Várias instituições do Estado participaram da reunião no Palácio de Karnak para discutir sobre um plano de contingência contra a dengue, zikka vírus e chikungunya. Durante a reunião foi discutida ainda a relação entre os casos de Zikka Vírus registrados no Piauí com o aumento no número de casos de microcefalia em recém-nascidos. Até o momento, foram 7.458 casos notificados e 6.052 casos confirmados da dengue e 2 óbitos, além de 3 de zikka e 2 de chikungunya.
“As atenções estão voltadas para os estudos sobre essa anomalia e a suspeita é a de que o vírus seja o principal causador. Para contribuir, a população precisa se conscientizar mais ainda e deixar sua residência livre de criadouros do mosquito que causa não só o Zikka Vírus, a dengue e a Chikungunya, mas outros tipos de doenças”, afirma Guimarães.
Dentre as medidas emergenciais divulgadas por Wellington Dias, está o retorno de borrifada do inseticida, conhecido popularmente como fumacê. Ainda segundo Hérlon Guimarães, já está sendo montado um protocolo nas unidades de saúde do Estado para acolher fazer o tratamento adequado nas gestantes que apresentarem o caso.
CCOM