Governadora entrega títulos de terras, Quintal Agroecológico e ambulância em Esperantina
No ultimo sábado (24), O Governo do Estado fez a entrega do Quintal Agroecológico na comunidade Vereda dos Anacletos, zona rural de Esperantina. Uma experiência que deu certo e alia criação de galinha, peixe e hortaliça.
“É um sistema que está se multiplicando, um consórcio do peixe, galinha e horta que faz gerar renda para as famílias”, disse a governadora Regina Sousa.
Para produção desse sisteminha há parceria com a Universidade Federal do Delta, Embrapa, da Cooperativa de Serviços (Cootapi).
“Com esse sistema é possível gerar renda e garantir autonomia financeira para famílias”, disse, enfatizando que as famílias beneficiadas recebem assistência técnica.
O professor falou que o Quintal Agroecológico foi planejado com o objetivo de gerar trabalho, comida saudável e gerar renda.
“Montamos um conjunto de unidades técnico pedagógicoas para produzir hortas, peixes e animais. Elas servem como estruturas modulares para que essa tecnologia possa ser desenvolvida projeto da unidade familiar obtendo apoio da Piauí Fomento ou Banco Social para desenvolver em outras comunidades”, disse, explicando que cada tanque tem capacidade de produzir 1.200 kg de pescado por ano, sendo três ciclos por ano e cada um com 400 kg.
As galinhas, segundo o professor Josenildo Souza, pró-reitor de Extensão da Universidade Federal Delta do Parnaíba, são 30 galinhas com capacidade de produzir 25 ovos por dia e a cada 120 dias é possível fazer o abate das galinhas para renovar o plantel.
“Você tem o pomar consorciado com hortas, com roçado e estamos trabalhando tecnologia de gotejamento para irrigação e o resíduo da aquicultura passa a ser um fertilizante. Há uma integração do galinheiro e piscicultura produzindo adubo para horta, pomar. Em menos de 10% de uma hectare é possível gerar uma tenda de 3,5 salários mínimos, afirma.
A prefeita de Esperantina Ivanária Sampaio, foi representada pelo secretário de administração José Ângelo, que acompanhou a agenda da governadora no município de Esperantina.
O projeto do Quintal Agroecológico, para Edinalva Costa, presidente da COOTAPI, é autossustentável e alia piscicultura, horticultura.
“Num quintal é possível garantir a renda da família”, disse, enfatizando que esse projeto tem parceria da UFDPAR, Cootapi, Governo do Estado.
Títulos de terras para 99 famílias em Esperantina
O Governo do Estado fez a entrega de títulos de terras na comunidade Chapada da Limpeza.
“É uma das atividades que mais gosto de fazer, que é entregar terra para quem nela mora e trabalha. Foi difícil, 30 anos de espera, mas estamos entregando títulos para 99 famílias”, disse a governadora Regina Sousa, explicando que em 4 anos foram mais de 13 mil títulos.
Segundo a chefe do Executivo, as famílias podem aproveitar sua terra, produzir para se alimentar e vender o excedente.
“A associação deve agora procurar os órgãos do Governo para ver como obter crédito e assistência e produzir cada vez mais”, disse.
A presidente da Associação da Chapada da Limpeza, Toinha Alencar, disse que o sentimento é de gratidão ao Governo do Estado.
“Fico muito grata por receber o documento que me garante o pedaço de terra que tenho para trabalhar”, disse.
Presidente da Associação do Assentamento Chapada Campestre, Antonia Sousa, disse que é uma honra receber o título.
“Há mais de 35 anos esperava o documento e muita gente que lutou pela terra não está mais presente. É uma alegria receber o documento da terra”, disse.
Ambulância e comemoração do Dia Estadual das Quebradeiras de Coco
O Dia Estadual das Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu foi celebrado neste sábado, 24, em Esperantina, com a presença da governadora Regina Sousa. Ela disse que é sempre uma emoção participar desse ato, pois suas origens vem das quebradeiras de coco.
“Hoje é bom ver que o grupo está organizado e hoje é um movimento interestadual”, disse a governadora.
A governadora disse que a atividade resiste no Piauí, Maranhão e Pará e comentou que a vegetação é rica, pois a palmeira mantém a umidade.
“Infelizmente há uma devastação em função da monocultura. Aqui elas resistem e querem ter acesso ao babaçu para continuar sobrevivendo com sua produção. Já demarcamos terra para essa área do babaçu”, disse.
Fonte: Piauihoje