Troca de farpas entre os aliados do governador Wellington Dias (PT) pela vaga de vice na chapa majoritária tem preocupado os governistas.
Recentemente, João Mádison (MDB) acusou o senador Ciro Nogueira, presidente do Progressistas, de tentar desestabilizar a pré-candidatura de Themístocles Filho (MDB), que deseja ser vice do governador.
João Mádison chegou a dizer que muitos emedebistas não iriam apoiar o senador. Já Ciro Nogueira disse que o se os prefeitos dos Progressistas não apoiarem os membros do MDB, o dano seria maior. Júlio Arcoverde afirmou que as declarações de João Mádison seria um ato de loucura. Toda essa briga acontece porque o Progressistas, além de ter a vaga de senador, ainda quer continuar com a vice na chapa de Wellington Dias. Já o MDB quer Themístocles como vice.
Questionado como esse tipo de atrito entre os aliados afeta o governo, o deputado Francisco Limma, líder do governo na Assembleia Legislativa, disse que esse tipo de tensão é normal devido ao período eleitoral.
“Isso é tensão eleitoral, é sempre assim. Eu não tenho visto nenhuma dificuldade maior, eu acho que qualquer coisa que surja, o nosso governador vai encontrar uma solução junto com os líderes partidários, é normal que nesse período eleitoral haja essa tensão, mas tudo tem o seu tempo e a sua hora”, afirmou.
O deputado destacou ainda que “na medida que vai se aproximando do início do calendário eleitoral as coisas vão ficar mais tensas e alguns exaltados vão sempre anunciando coisas que talvez nem existam”.
Por Barbara Rodrigues