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Filho de PM assassinado após briga em Teresina tentou impedir morte do pai

O cabo da Polícia Militar do Piauí, Samuel de Sousa Borges, levou três tiros e morreu durante uma discussão com outro policial do Maranhão, na Zona Leste de Teresina, nesta sexta-feira (1º/02).

O crime, testemunhado pelo filho da vítima, ocorreu quando o policial ia deixar a criança na escola e o caso gerou muita repercussão no estado.

O cabo tinha 30 anos, já foi soldado do Batalhão de Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais (RONE), mas atualmente estava a serviço da Vice-Governadoria do Piauí.
Filho tentou impedir que pai fosse morto
O filho do policial militar, que testemunhou a morte do pai, tentou impedir que houvesse os disparos e estava muito nervoso durante a discussão. O menino ficou muito abalado após o crime. A esposa de Samuel e a mãe dele também estiveram no local e estavam em choque.

A criança foi amparada por pessoas que estavam próximas ao local e em prantos, não parava de repetir que havia perdido o pai.
Presidente de associação lamentou o caso
Conhecido por seu profissionalismo, segundo o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e dos Bombeiros do Piauí (ABECS), cabo Márcio Vieira, a Polícia Militar do Piauí está de luto.

“Ele era da RONE, nós trabalhamos juntos, conheço o seu profissionalismo, um excelente profissional, e hoje a polícia militar está de luto, mas nós vamos fazer tudo que é possível dentro da lei para ter justiça, e queremos ver o assassino na cadeia que é o lugar dele”, ressaltou o presidente.
De acordo com o presidente, Samuel entrou na RONE ainda no início, treinado por ele, e era conhecido por sua competência.
“Desde o início que ele se encontra na RONE, eu fui um dos primeiros a estar na RONE, junto com o major Diego e o sargento Meireles, e depois veio ele, e a gente treinou esse pessoal, a gente sabe da competência dele, isso que magoa mais ainda a gente”, completou.
Um excelente policial, honesto, integro e comprometido com o seu serviço, tão comprometido que fez essa abordagem, a uma pessoa que estava com a moto sem placa, e foi recebido da forma que foi.Presidente da ABESC, cabo Márcio Vieira
“Nós vamos até o fim buscar por justiça, e que o responsável por isso vá para a cadeia que é o lugar dele”, ressaltou o presidente.

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