Ao fim da passeata iniciada na praça principal do bairro São João e encerrada em frente as obra do Ministério Público Federal, local onde seu corpo foi encontrada, todos os participantes do ato deram as mãos e rezaram um Pai Nosso pedindo agilidade da policia na elucidação do caso.
Foram postas faixas e flores em frente a obra. Familiares e amigos se dividiram e falaram ao microfone pedindo que a sociedade não se esqueça do crime.
No microfone, o advogado Lucas Villa reforçou que vai até o último recurso para que a justiça não deixe de punir o assassino da jovem.
Caso o polícia não apresente nenhum culpado até o dia 25 de setembro, os familiares e amigos estão preparando outro protesto, só que segundo os familiares, este mobilizaria uma maior quantidade de pessoas.
A amiga de Fernanda que criou a página no Facebook “Campanha Justiça Fernanda Lages”, Gisele Freire, afirma que o intuito da passeata é pedir justiça e não apontar culpados. “Não queremos apontar ninguém como culpado, mas sim justiça”, afirma.
A tia e madrinha de Fernanda, Cassandra Lages, ressalta que acredita na justiça e diz preferir não saber nomes de possíveis suspeitos . “É melhor não saber até agora, porque a gente cria expectativas. A gente quer o nome ao certo da pessoa. Quem teve o prazer de conhecer Fernanda, sabe que ela era uma menina alegre, que jamais cometeria suicídio”. Ainda segundo a tia da estudante, no dia do crime, Fernanda estava “feliz e sorridente”.
Neste sabado(10), o crime completou quinze dias e nenhum suspeito em potencial foi apontado pela polícia. De acordo com o tio de Fernanda, Pedro Filho, a família da acadêmica de Direito vai começar a cobrar das autoridades do Estado mais eficácia na resolução do caso. Segundo ele, a hipótese que foi levantada de que Fernanda teria cometido suicídio não é aceita pela família.
“Quero que a pessoa que fez isso pague, seja punido, não acreditamos em suicídio”, afirma.
Veja outros registros da manifestação, abaixo:
Fonte: Portal Az]]>