O ex-presidiário, Francisco Aparecido Alves de 28 anos de idade, conhecido no mundo do crime popularmente por Cigano Jacaré, foi condenado hoje (21/05), a 16 (dezesseis) anos de reclusão em regime fechado, pela tentativa de homicídio contra a ex-Delegada da 13ª Delegacia de Policia Civil da cidade de Esperantina, Georgiane Karine Cardoso da Silva.
O julgamento do Cigano Jacaré, aconteceu nas dependências do Fórum Desembargador Walter Carvalho Miranda e foi presidido pelo Juiz de Direito, Ulysses Gonçalves da Silva Neto.
Um fato bastante inusitado que ocorreu durante o referido julgamento foi no tocante a ausência tanto do réu, o Cigano Jacaré, quanto da vítima, a Delegada, Georgiana Karine.
Atuaram na condição de assistentes de acusação os representantes do Ministério Público Estadual, os Promotores de Justiça: José Sérvio de Deus Sousa, da área Cível e Lenara Batista Carvalho da área criminal, enquanto, o advogado criminalista, José Vinicius dos Santos, atuou na defesa do réu.
Durante a sua explanação, a Promotora substituta, Dra. Lenara Carvalho, chegou a afirmar para o corpo de jurados, que a Delegada Georgiana Karine, não compareceu no julgamento por está traumatizada com o que aconteceu no passado com ela. Segundo a Promotora, Jacaré tentou realmente matar a vitima asfixiada e com um pedaço de vidro proveniente de uma garrafa de café. Já o Promotor de Justiça, José Sérvio, falou que Jacaré merecia ser condenado por crime hediondo e que a Delegada não compareceu ao julgamento por falta de segurança.
O Promotor chegou a afirmar no plenário do júri que o advogado de defesa de Jacaré usaria de todos os meios possíveis para tentar inocentar o seu cliente e que o corpo de jurado deveria ter muita cautela no momento de decidir.
Segundo José Sérvio, a defesa de Jacaré havia no passado entrado com um recurso afirmando que o réu, tinha problemas mentais e que o mesmo não lembrava de nada do que tinha acontecido.
Já o advogado de defesa de Jacaré, ao fazer a sua explanação, chegou a afirmar de forma categórica para os presentes, que a Delegada Georgina Karine, tinha inventado tudo que estava no processo, para poder prejudicar o seu cliente.
José Vinicius, que não ficou nem um pouco satisfeito com a decisão do corpo de jurado prometeu recorrer ao Tribunal de Justiça do Estado do Piauí – TJPI.
Estiveram participando do corpo de jurado as seguintes pessoas:
RUBENS OLIVEIRA ARAÚJO;
ALINE MEDEIROS CHAVES;
VALDEMIR MIRANDA DE CASTRO;
DANIELLY ALVES SAMPAIO;
ANTONIO CARLOS BORGES DOS SANTOS;
ROGERIO NASCIMENTO SOUSA.
JAMES LUIS MACHADO;
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