Flamengo vence diante de 23 mil e fica perto da final da Libertadores
O Flamengo está muito próximo de voltar à final da Copa Libertadores dois anos após ter conquistado seu segundo título do torneio.
Nesta quarta-feira (22), no Maracanã, o time rubro-negro abriu 2 a 0 sobre o Barcelona (EQU) nas semifinais e poderá até perder por um gol de diferença no jogo de volta, no Equador, na próxima quarta (29).
Bruno Henrique marcou duas vezes diante de 23.083 pessoas (22.193 pagantes), dentro do limite permitido pela Prefeitura do Rio de Janeiro após acordo com o clube para ter torcida em três jogos como teste para a retomada gradual do público.
Houve aglomerações em várias partes do Maracanã, algo que vai contra a recomendação para conter a disseminação da Covid-19.
O Barcelona também acertou um protocolo com o Comitê de Operações de Emergência do Equador para poder ter um público de cerca de 30% da capacidade do estádio Monumental Isidro Romero Carbo no jogo de volta. Ao todo, 18 mil entradas serão colocadas à venda.
Dessa forma, dos quatro semifinalistas da Libertadores, somente o Palmeiras atuou sem público em seu estádio, na terça (21), quando empatou o jogo de ida com Atlético-MG, por 0 a 0, no Allianz Parque.
Isso porque o time mineiro também poderá ter 30% da capacidade do Mineirão à disposição de sua torcida no duelo de volta, na terça (28).
Se é difícil determinar ao certo o tamanho da desvantagem palmeirense nesse quesito, é um fato que a equipe flamenguista soube aproveitar a presença da torcida para pressionar o Barcelona e construir com certa facilidade sua vitória.
No primeiro tempo, Bruno Henrique marcou duas vezes, aos 21 e aos 38 minutos. Antes do intervalo, os visitantes ainda ficaram com um jogador a menos, quando o volante Molina foi expulso nos acréscimos.
Na etapa final, mesmo com um jogador a mais, os donos da casa encontraram mais dificuldade para furar a zaga equatoriana e ampliar o placar. Já no finalzinho, aos 44, Léo Pereira também levou cartão vermelho por acertar o rosto de um adversário.
Fonte: Folhapress