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Esperantina inicia beneficiamento de pólen apícola no Piauí

polen-geleia-realO Piauí tem um mel de alta qualidade e está entre os maiores produtores do País. O mel integra a cesta de exportação do Estado. Gera emprego e renda no interior. É uma atividade econômica sintonizada com o meio ambiente. As abelhas, para produzir um saboroso e nutritivo mel, precisam da vegetação em pé, florindo. Mas, não só o mel pode ser explorado na apicultura. O pólen é uma alternativa.

Neste contexto a cidade de Esperantina, inicia a primeira experiência do Estado com beneficiamento de pólen, um derivado geralmente descartado nas colméias.

O pólen apícola é produzido em maiores quantidades no Paraná, Santa Catarina e Bahia. Ele é definido como o “resultado da aglutinação do pólen das flores, efetuada pelas abelhas operárias, mediante néctar e suas substâncias salivares, o qual é recolhido no ingresso da colméia”. O pólen é coletado por uma grade de retenção que forma bolotas de grãos de coloração variável. O material pode ser comercializado como suplemento alimentar animal e humano. É tão rico em aminoácidos e vitaminas quanto o mel.

A unidade de beneficiamento de Esperantina deverá ser inaugurada até o fim de maio e será administrada pela Associação de Apicultores do Povoado Vassouras. A construção, aquisição de equipamentos e o armazenamento do pólen é um investimento de R$ 76 mil da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em parceria com o Sebrae Piauí. O preço médio do pólen de Esperantina está em R$ 50/kg. Com a unidade de beneficiamento, os apicultores poderão vendê-lo a R$ 200/kg.

A comunidade de Vassouras tem uma ambição justa: obter o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), o certificado de que o produto obedece aos padrões de qualidade determinados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Com o SIF, o pólen será mais valorizado pelo mercado e terá permissão para comercialização em todo o Brasil e para exportação.

Fonte: APPM

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