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Equipes falam em encerrar buscas a meninas desaparecidas em Cocal

Corpo de BombeirosQuinze dias depois do rompimento da barragem Algodões I, no município de Cocal, as equipes de busca ainda procuram os corpos das primas Raysa e Taysa, de 1,3 anos e nove anos, respectivamente. Elas são as únicas vítimas da enxurrada que permanecem desaparecidas. Desde o rompimento da barragem, sete corpos já foram encontrados e sepultados.

Helicópteros, homens a pé e até cães farejadores reviram toda a área arrasada pela tragédia na busca pelas meninas. Mas a cada dia que passa, a tarefa fica mais difícil. “Tem muitos galhos amontoados e grande parte da lama já solidificou”, informa o coronel da Polícia Militar Sidney Pires, que coordena as ações na área.

De acordo com o coronel, os cães enviados do Estado do Paraná especialmente para essa varredura, ficam na região por pelo menos mais quatro dias. Depois, é possível que as equipes sejam reduzidas e as buscas encerradas mesmo sem a localização dos corpos. “Depois de 15 dias fica mais difícil encontrar. Vamos terminar de percorrer toda a área com o pessoal do canil, o que leva mais três ou quatro dias, e continuar o trabalho por pelo menos mais 20 dias, mesmo com as equipes reduzidas”, informou.

Porém, o coronel Sidney diz que a decisão final é do Corpo de Bombeiros. E o major João Costa, que comanda os homens da corporação que atuam desde maio na área, afirma que não existe nenhuma discussão ou autorização no sentido de encerrar os trabalhos. “As buscas continuam até recebermos ordens para parar”, garantiu o coronel.

Fonte: PortalAZ

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