Eliardo é condenado por danos morais e se recusa a dar carro
O promotor Eliardo Cabral, condenado pela 6ª Vara Cível de Teresina a entregar o seu veículo Corolla, teria se comportado agressivamente com duas oficiais de justiça que foram até sua residência fazer cumprir o mandado de busca e apreensão do carro na última quarta-feira (11).
O processo foi movido pelo também promotor Benigno Filho, no ano de 2001. A condenação se trata, de acordo com o documento levado pelas oficiais de justiça, de reparação por danos morais.
Na certidão emitida pelas oficiais: Josiane Gil da Silva e Lívia Castelo Branco Costa, elas afirmam que Eliardo Cabral se comportou de forma “literalmente agressiva” e que o promotor se negou a cumprir a ordem judicial.
As oficiais explicaram que chegaram à casa do promotor às 17h30 e, após autorização da esposa de Eliardo, entraram no escritório da residência. Após ser informado do mandado e agir agressivamente, o promotor teria solicitado a presença de seus dois advogados e pedido às oficiais que se retirassem da casa.
Josiane e Lívia afirmam ainda que foram acusadas de serem intolerantes. Para garantirem o cumprimento do mandado, as oficiais teriam acionado a polícia às 17h45 através do 190, mas contam na certidão que conversaram com dois comandantes e que eles se recusaram à dar apoio à ação, alegando não haver ofício do Comando Geral da Polícia sobre o caso.
Logo após a recusa da polícia, os dois advogados teriam chegado à residência. Eles conversaram um instante com o promotor sobre o mandado e, em seguida teriam saído da casa afirmando que o cliente estava “irredutível”.
Na noite do dia 11, o Cidadeverde.com entrou em contato com o promotor Benigno Filho, que afirmou desconhecer a ação.
Já o promotor Eliardo Cabral não retornou os telefonemas e não atendeu a equipe de reportagem na porta da sua residência.
O mandado de busca e apreensão foi expedido pelo juiz Édison Rogério Leitão Rodrigues. Como a ordem não foi cumprida, o juiz poderá pedir novo cumprimento, com a presença da polícia ou acionar as partes para um novo acordo.
Por Jordana Cury
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