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Deputados apelam a Wellington e Firmino para que algumas atividades voltem a funcionar

Os deputados estaduais Themístocles Filho e Henrique Pires protocolaram, por email, uma moção de apelo ao governador do Piauí, Wellington Dias, e ao prefeito de Teresina, Firmino Filho, pedindo alterações “pontuais” nos decretos do estado e município que restringem o funcionamento, de alguns setores ligados a economia, durante a pandemia causada pelo coronavírus.

Estão na lista, construção civil (obras), materiais de construção, autopeças, lojas de conveniência, clinicas medicas e odontológicas, oficinas mecânicas, borracharias, restaurantes, lanchonetes, escritórios de advocacia, escritórios de contabilidade, indústrias e agroindústria.
Os parlamentares, ambos do MDB, justificaram que temem o “colapso financeiro consubstanciado no desemprego geral, que por sua vez impedirá o Estado de arrecadar, e por fim a instalação do caos social, a saber, um óbice a mais no enfrentamento à situação calamitosa que atualmente se instalou no Brasil e no mundo”.
No requerimento, os emedebistas sugerem o cumprimento das regras de higienização no seu mais alto rigor, indispensáveis para tanto, o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e exigindo ainda que essas atividades ao retornarem, mantenha um número máximo de 50% do seu quadro de funcionários para que possam desenvolver suas atividades, podendo até mesmo fazer rodizio dos seus colaboradores.
Segundo o deputado Themístocles, presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), já há medidas semelhantes no estado de São Paulo, principalmente relacionadas à Construção Civil.
“Isso já está em São Paulo. As lojas que vendem produtos para a construção civil já estão funcionando. O que é que eles fizeram lá: trabalha gente até 59 anos. De 60 anos em diante é que tenham determinadas medidas de proteção. O cidadão precisa trabalhar. Eu estava vendo na televisão que em 90% dos casos são acima de 60 anos”, afirmou Themístocles.
O deputado disse que até domingo deve se reunir com o governador Wellington Dias para tratar do assunto. “Vou falar com ele daqui pra domingo. Isso envolve muita gente. O pão de cada dia do servente, do ajudante. O regramento quem faz é o Executivo”, finalizou.
Por Hérlon Moraes

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