Depois da folia o sabor do resultado – e o tal asfalto, de quem é mesmo a culpa?
A polêmica está declarada com relação ao famoso asfalto, que para alguns é chamado de breu, outros chamam de pincho e até tem alguns que chamam de ouro preto. O fato é que o tal produto foi colocado em um pequeno trecho da principal avenida de Esperantina, a Petrônio Portela, nas proximidades do terminal rodoviário, logo as vésperas do Esperafolia (carnaval fora de época ou micarina) que foi organizado pela Prefeitura Municipal, que aconteceu nos dias 23 e 24 de março, até aí tudo bem, acontece é que com pouco tempo do serviço concluído logo com as primeiras chuvas e a movimentação dos foliões e dos trios o que se percebeu foi o produto ser levado em grande partes e o que é pior, para alguns críticos e não são poucos que afirmam categoricamente que este tal asfalto pertencia ao governo estadual e que seria sobra da pavimentação asfáltica da avenida Bernardo Bezerra, outros mais entusiasmados chegaram a declarar que o produto pertencia a Construtora MOAMA e assim vai.
De fato, nós andamos investigando e descobrimos que o polêmico produto, estava guardado no terreno que pertence ao empresário, Elias Medeiros Barros, ou seja, no terreno onde estão localizados a torre e os equipamentos de transmissão da emissora Voz do Longá (AM). Mas, o que a população necessita saber nesse momento, é quem vai pagar de direito e de fato a conta, já que o tal produto que foi colocado na avenida foi por água abaixo. Além do mais, causando gravíssimo prejuízo para a mãe natureza com relação a agressão ao lençol freático principalmente no que se refere a quantidade de óleo que foi visto sendo levado pelas águas com destino ao Rio Longá. Mas o absurdo de tudo isso é que foram contabilizados ainda outros prejuízos para os foliões esperantinenses e visitantes que muitos deles tiveram alguns de seus pertences danificados pelo tal breu, como shorts, tênis, sandálias e outros.
O que lamentamos é que todo este episódio caracteriza, sobretudo, a falta de planejamento e de preparo com a coisa pública. No nosso entendimento se faz necessário uma reflexão: “Será se tudo isso foi usado em nome da vaidade pessoal ou do marketing político no sentido de transparecer uma cidade efetivamente repletas de obras e de realizações?”. Se os formadoras de opinião e a turma da rádio calçada pensaram assim, então o tiro saiu completamente pela culatra.
Cruz credo!
É vivendo e não entendendo.