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Defesa Civil manda demolir casas para alagados no município de Batalha

casa demolidaA Secretaria Estadual de Defesa Civil determinou a demolição de oito casas que foram construídas para abrigar as vítimas das enchentes, que atingiram o município de Batalha no ano passado. Foi constatado que o material usado na construção das casas era de péssima qualidade e representava um risco para a segurança dos moradores.

Das 179 casas construídas no município de Batalha para os alagados, oito foram demolidas por não estarem de acordo com as exigências estabelecidas no contrato.casa demolida

De acordo com a publicação feita no Diário Oficial, datado de 14 de julho de 2009, a construtora que ganhou a licitação foi a F. Ramalho Ltda. No objeto do contrato, divulgado no Diário Oficial, consta: contratação dos serviços de construção civil de 310 unidades habitacionais distribuídos nos municípios de Buriti dos Lopes, Batalha, União e Lagoa Alegre, todos localizados no Estado do Piauí, conforme projeto básico dos serviços devidamente aprovado.

O contrato está orçado em R$ 7.440.000,00 e o os recursos tem como fonte o Governo Federal, através da Secretaria Nacional de Defesa Civil.

James GuerraSegundo James Guerra, diretor de Programas Especiais da Defesa Civil do Estado, os técnicos do órgão fizeram uma vistoria e constataram que as casas não estavam nos padrões exigidos no contrato e determinaram a demolição por oferecer risco aos moradores.

“Nós possuímos conhecimento em engenharia, mesmo assim contratamos uma empresa de fiscalização justamente para verificar as obras. Na hora que detectarmos qualquer problema numa casa, se não tiver dentro dos padrões técnicos, a empresa é imediatamente comunicada e só recebe os recursos se entregar a casa dentro dos padrões técnicos do projeto”, disse James Guerra.

O diretor disse ainda que os técnicos da Defesa Civil continuam em Batalha vistoriando outras casas e os prejuízos serão encaminhados para a conta da construtora responsável.

Um dos responsáveis pela empresa Construtora F. Ramalho, Luíz Gonzaga Ribeiro negou que a sua empresa tenha construído as referidas casas e não entende por que o nome de sua empresa tenha sido publicada no Diário oficial da União.

“Não estou sabendo de nada, nós iríamos fazer, mas desistimos”, declarou o diretor.

Fonte: Folha de Batalha

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