A 6ª Conferencia Municipal de Saúde de Esperantina protagonizou na manhã da ultima quinta-feira (10 de dezembro) uma das mais obscuras cenas de toda a historia de Esperantina. No embate, de um lado um senhor com paraplegia, numa cadeira de rodas, do outro lado quem deveria prestar-lhe assistência: o corpo de profissionais da Saúde.
O senhor Antonio Lisboa Chaves, 30 anos, em abril de 2008 adoeceu e deu entrada no Hospital Getulio Vargas, na capital do estado, ficando 10 dias esquecido pelos corredores, contraindo um ferimento na região do baixo-lombar (ferida esta que continua aberta até hoje), que provocou em seguida uma paraplegia.
Como uma tragédia nunca vem sozinha, ao voltar para Esperantina, o senhor Antonio entrou em profunda depressão, pois além de estar gravemente doente, encontrou sua casa completamente destruída pelas enchentes do Rio Longá, e sua família (mulher e 3 filhos menores – entre 3 e 8 anos) completamente abandonada. Graças à ajuda de amigos, conseguiu escapar da morte iminente. Desde então, clama pela atenção das autoridades devido ao seu grave estado de saúde, ou melhor sem saúde.
Durante esse período já foram inúmeras as internações em estado emergencial com risco de morte, tanto em Esperantina e também em Teresina. O maior problema, no entanto, é sempre na volta para casa, que deveria ser permanentemente acompanhada pela Equipe do Programa de Saúde da Familiar (PSF). Em um ano e meio vivendo nesta situação recebeu poucas visitas do Agente Comunitário de Saúde no mês de setembro. Finalmente um enfermeiro faz a troca de curativos após a denuncia feita pelo jornalesp.com .
Segundo o coordenador da entidade AMARE, João Alemão, que acompanha de perto o caso do senhor Antônio Lisboa, considerou como chocante o fato de, ao tentar denunciar o descaso, o senhor Antonio foi vaiado por simplesmente contar a verdade e tentar chamar atenção para que alguém lhe desse socorro.
“Tiramos como lição deste lamentável fato de que paciente que grita de por socorro não pode ser visto como inimigo. Ele já trava uma guerra contra a doença, é desumano ter como inimigos além da doença quem deveria prestar-lhe socorro”, falou o coordenador.
Tenho conhecimento da realidade de vida do Sr. Antonio.Pois o mesmo esteve trabalhando na Amare por um período,vendo o estado em que se encontra sendo humilhado por autoridades da saúde, que invés de tratá -lo bem, ficam tratando como se ele não estivesse de fato necessitando de um tratamento adequado.
Vi de perto a situação da casa dele, senti um aperto em ver realmente como é triste um pai de família deitado em uma cama sem poder trabalhar para dar alimentos a seus filhos.
Mas quero dizer que não desanime,continue lutando e seja forte.Pois Deus está á seu lado.
Sr. Antonio quero dizer a você que em nenhum momento pense em desistir, pois Deus está sempre do lado de quem sofre. Tente ver sempre a vida com os olhos de crianças,seja forte e tenha fé.
Estou torcendo por você!!!
Admiro sua força de vontade de lutar pela vida!
O Sr. Antonio é cidadão que buscou seus direitos naquela conferencia, mas infelizmente foi HUMILHADO diante daqueles quem deveriam ter ajudado.
Conheço sr. Antonio há quatro anos e sou testemunha da sua história de vida, acredito que as políticas públicas existam com o objetivo de facilitar e ajudar na vida dos cidadãos. E essas políticas não estão agindo conforme a constituição, pois esse pobre homem em vez de ser ajudado foi criticado diante da luta oelos nseus direitos. Que mundo é esse?
O Sr. Antonio é um pessoa que busca seus direitos, pois todos temos direito a saúde, as políticas públicas tem objetivo de ajudar nas nossas vidas, mas não estão ajudando. Infelizmente
Conheço de perto a situação de muitas pessoas q como o Seu Antonio também necessitam de ciudados e atenção por parte do poder publico.Essas pessoas têm mais é que lutar por seus direitos por que se não o fizerem ficarão esquecidos.Ainda bem que existem pessoas como o João Alemão que erguem sua voz em favor de alguém tão sofrido.É só uma pena que muitos não entendem que ainda exista gente de bom coração por aqui, mesmo que precise vir da Alemanha.
Amiga Regina!
Sua visão é distorcida. Estou aqui em Esperantina há 28 anos. Tenho a nacionalidade alemã. Vim pra ca por que asissti na TV lá da Alemanha a miséria em que o povo vivia e ainda vive, as milhares de crianças que morriam de fome.
Sua afirmação que faço politica é verdade, a politica da criança e do adolescente, dos alagados, dos enfermos, dos deficientes, de todos daqueles que não tem voz e vez.
Juntamente com meus amigos da Alemanha reconstruimos a casa de Antônio após a enchente.
Luto DIARIAMENTE do lado dele.
Pergunto a você: O que você já fez por Antônio para se dizer o seu defensor falar tudo isso sobre mim?
Pense antes de escrever tanta bobagem!
O joão é uma pessoa como poucos que existe neste mundo!!
Zé, da próxima vez, não aceite o comentário de pessoas que não falem especificamente sobre a matéria.
Acredito que este espaço aberto ao leitor seja pra comentar sobre a matéria, e não pra uma frustada tecer comentários desrespeitosos sobre essa pessoa que veio do outro lado do oceano pra fazer os que as autoridades deste país não fazem pelas pessoas carentes!!