Sentar-se nas cadeiras da frente na sala de aula pode ser mais do que interesse em aprender, vê televisão muito de perto ou aproximar muito a revista ou livro do rosto na hora de ler, pode significar uma pista de que a criança tem algum problema de visão, segundo declarações do médico Carlos Afonso Gomes, oftamologista e proprietário da Clinica de Olhos de Esperantina e da Óptica Santa Luzia . É preciso prestar atenção a isso para evitar perdas de aprendizado. Para uma criança que não enxerga bem, as mais simples tarefas exigem um esforço muito grande.
Essa realidade pode ser vista a olho nu, porque cada vez mais jovens usando óculos.
Alguma iniciativa pode identificar esse problema:
Procurando observar melhor as crianças na faixa etária dos cinco, seis anos. Isto porque, nessa idade elas não contam aos pais nem aos professores sobre o problema de visão.
De acordo com dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologista (CBO), 30% das crianças em idade escolar apresentam problemas de refração no Brasil. Isso significa dizer que oito milhões de estudantes de até 14 anos de idade passam por dificuldades visuais.
Para evitar essas situações, é importante também saber distinguir cada um dos problemas que a visão apresentar:
• Na Miopia, a dificuldade manifesta-se ao tentar enxergar de longe.
• A Hipermetropia faz com que criança enxergue objetos à sua frente como se estivessem borrados.
• O Astigmatismo faz com que as coisas pareçam desfocadas.
• O Estrabismo, cuja correção pode exigir uma cirurgia, faz o que os olhos não sejam paralelos e “apontam” em direções diferentes.