Várias pessoas estiveram recentemente na sede da 13ª Delegacia de Policia Civil da cidade de Esperantina, prestando queixas contra a Empresa Eletrosorte, que presta serviços no municipio através de consórcios de motos e funciona na Rua Vereador Ramos, no centro da cidade.
De acordo com o Policial Civil Fernando Castro Cunha, vários populares apresentaram denuncias contra a Empresa informando que haviam sido lesadas pela referida Empresa.
Fernando Cunha explicou para a equipe de reportagem do jornalesp.com que algumas pessoas chegaram a pagar todas as 48 parcelas que tinham direito e mesmo quitadas nunca os responsáveis pela referida Empresa fizeram a entrega da moto para os seus legítimos dono.
Uma das pessoas que se diz lesada pela Empresa Eletrosorte no município, está a costureira Maria dos Milagres Silva que reside na localidade Alecrim. Segundo a costureira, a mesma quitou todas as 48 parcelas do consórcio firmada com a referida Empresa e até hoje nunca lhe entregaram a moto que tinha direito.
“Eu me sacrifiquei para pagar todas as parcelas em dia e a moto que Eles quiseram me dá não tinha documento, Eu quero a minha moto com documento legal ou então que devolvam todo o dinheiro que Eu dei para Eles”, declara Maria dos Milagres.
Outro que também prestou queixa na Delegacia foi o lavrador Francisco das Chagas Nascimento de 60 anos de idade que reside no Morro da Chapadinha na cidade de Esperantina. O lavrador relatou que chegou a pagar 26 parcelas e acabou desistindo e agora quer receber todo o seu dinheiro de volta.
Vale ressaltar que o polêmico caso chegou ao conhecimento do representante do Ministério Público Estadual, Promotor de Justiça Dr. Sergio Reis Coelho que mandou apurar de forma minuciosa se a Empresa está aplicando ou não calote nos seus consorciados.
Já o Policial Civil Fernando Cunha informou se realmente for comprovado que a Empresa não está entregando as motos para os seus clientes, o proprietário, ou os proprietários da referida Empresa responderão por estelionato e até mesmo por formação de quadrilha.
Devido a forte denuncia, a nossa equipe de reportagem esteve diversas vezes na sede da Empresa localizada na Rua Vereador Ramos, nas imediações do colégio Petrônio Portela, mas a mesma se encontra fechada. Outra forma de entrar em contato com os responsáveis da Empresa foi através dos seguintes telefones: (86) 9929:6875 e 9931:4435 e nenhum dos dois números ninguém atende.