O promotor Ubiraci Rocha, endereçou oficio ao delegado geral de Polícia Civil, Riedel Batista, solicitando o resultado de diligências requisitadas pelo Ministério Público ainda em 2014 ao Instituto Médico Legal.
Na requisição, o promotor Ubiraci Rocha, faz vários questionamentos sobre ‘pontos obscuros’ nos inquéritos produzidos pelas policiais civil e federal, na questão relacionada aos laudos periciais expedidos pelo IML. Os ofícios com as requisições e questionamentos foram recebidos pelo IML em 2014, mas até agora o MP não recebeu respostas.
Além dessas requisições formuladas pelo Ministério Público, o promotor Ubiraci Rocha deverá determinar novas diligências relacionadas ao assassinato da estudante.
Fernanda Lages foi encontrada morta na manhã do dia 25 de agosto de 2011 no canteiro da obra do prédio sede da Procuradoria Regional da República no Piauí. Surgiram vários suspeitos, mas houve interferência política que terminou tumultuando toda a investigação.
Ao conluir o seu inquérito, a então Cico (Comissão Investigadora do Crime Organizado) apresentou a versão de morte violenta. À época, tal conclusão foi veementemente contestada pelos promotores Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral, que, pelas investigações feitas, entendem que Fernanda foi assassinada.
A Polícia Federal entrou no caso e apontou como resultado duas hipóteses: Fernanda Lages teria se acidentado, ou seja, caído do parapeito do prédio do MPF ou teria se suicidado. Essa versão também foi igualmente constestada pelos promotores de Justiça.
Veja abaixo o documento:
