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Caso Fernanda: Procurador diz que há falhas na investigação da Cico

reuniao-O chefe da Procuradoria Geral da República no Piauí, Marco Túlio Caminha afirmou após reunião a portas fechadas com o integrantes do Ministério Público Estadual nesta quinta-feira (15), que existem falhas no andamento das investigações da morte da estudante Fernanda Lages.

Caminha está no Ministério Público Estadual para pedir atuação mais firme junto as investigações da Cico sobre o caso. O chefe da Procuradoria Federal tem informações de que o Promotor de Justiça determinado para acompanhar o inquérito, João Benigno Filho está sendo “diligente

“O que está nos preocupando é que esta havendo falhas nas investigações. Não sei se tem alguém sendo protegido ou se pode ter acontecido um suicídio. O MPF quer uma ação mais efetiva junto a Polícia Civil”, explicou Marco Túlio.marco-tulio

Na oportunidade, o procurador disse que o Ministério Público Federal não pode acompanhar o caso visto que não possui acesso as informações. Eles se reuniram com a procuradora chefe e afirmou que “é preciso correr contra o tempo, pois o tempo elimina provas”.

Mais uma vez Marco Túlio Caminha reafirmou as denúncias de falhas no caminhar do inquérito, mas defender a lisura da Polícia Civil. “Estão chegando informações à Procuradoria que o procurador está sendo diligente. Pedimos uma atuação firme do Ministério Público Estadual. Eu quero acreditar na Policia Civil do Piauí, até porque o secretário estadual de Segurança Publica nos deu garantia que se terá resposta sobre o caso”, disse

A procuradora geral de justiça, Zélia Saraiva, informou que vai criar, após a reunião, uma comissão de promotores para acompanhar o caso Fernanda Lages. Ela vai manter o promotor João Benigno Filho no caso, mas vai ampliar a atuação de outros promotores.

Posição da OAB

sigifroi-oabDe acordo com o presidente da seccional do Piauí da OAB, Sigifroi Moreno também defende atuação mais rígida. “A OAB tem recebido informações de falhas nas investigações. Também temos queixas de que o advogado da família, Lucas Villa, não está tendo acesso ao laudo cadavérico que foi entregue a polícia”, contou.

Sobre Polícia Federal

O chefe da Procuradoria Geral da República no Piauí, Marco Túlio Caminha, não recomenda que a Polícia Federal assuma as investigações neste momento. “Ninguém sabe como está a investigação. Não sei e como entrar em algo já prejudicado”, avaliou.

Fonte: Cidade Verde]]>

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